4 Vesta

 Nota: Para outras cidades contendo este nome, veja Vesta (desambiguação).
Vesta ⚶
Imagem de Vesta tirada pela sonda Dawn em 24 de julho de 2011, a uma distância de 5 200 km.
Número 4
Data da descoberta 29 de março de 1807
Descoberto por Heinrich Wilhelm Olbers
Categoria Cintura Principal
(Família Vesta)
Homenagem a Vesta
Precedido por 3 Juno
Sucedido por 5 Astreia
Elementos orbitais[1]
Semieixo maior 2,361 UA
Periélio 2,151 UA
Afélio 2,572 UA
Orbita Sol
Excentricidade 0,08917
Período orbital 1325,15 d (3,63 a)
Velocidade orbital 19,34 km/s
Anomalia média 90,53°
Inclinação 7,135° com a eclíptica
5,56° com o plano invariável[2]°
Longitude do nó ascendente 103,7 °
Argumento do periastro 151,7 °
Características físicas
Altura 446,4 km
Largura 557,2 km
Dimensões 578×560×458 km[3]
Média de 529 km
Comprimento 572,6 km
Massa (2,67 ± 0,02)×1020[4] kg
Densidade média 3,42[4] g/cm3
Raio 262,7 km
Gravidade à superfície 0,22 m/s2
Velocidade de escape 0,35 km/s
Período de rotação 5,342 horas[1]
0,2226 h
Família de asteroides Família Vesta
Classe espectral Asteroide tipo V[1]
Magnitude aparente 5,1
Magnitude absoluta 3,20[1]
Albedo 0,423[1]
Temperatura min: −188 °C
max: −18 °C
ver

Vesta (designado formalmente 4 Vesta) é o segundo maior asteroide do Sistema Solar e o principal corpo da família Vesta, com um diâmetro médio de 530 km, até ser promovido a protoplaneta em maio de 2012.[5] Foi descoberto por Heinrich Wilhelm Olbers em 29 de março de 1807.[1] O nome provém da deusa romana Vesta, a deusa virgem da casa, correspondente à deusa da mitologia grega Héstia. Está localizado no cinturão de asteroides, região entre as órbitas de Marte e Júpiter, a 2,36 UA do Sol. Vesta é um asteroide tipo V. Seu tamanho e o brilho pouco comum na superfície fazem de Vesta o mais brilhante asteroide. É o único asteroide que é ocasionalmente visível a olho nu.

Teoriza-se que nos primeiros tempos do sistema solar, Vesta era tão quente que o seu interior derreteu. Isto resultou numa diferenciação planetária do asteroide. Provavelmente tem uma estrutura em camadas: um núcleo metálico de níquel-ferro coberto por uma camada (manto) de olivina. A superfície é de rocha basáltica, originária a partir de antigas erupções vulcânicas. A atividade vulcânica não existe hoje.

Em 16 de julho de 2011 a sonda da NASA Dawn entrou em órbita ao redor de Vesta para uma exploração de um ano.[6] A Dawn saiu da órbita de Vesta em 4 de setembro de 2012 para viajar a Ceres.[7]

Ver também

Referências

  1. a b c d e f «JPL Small-Body Database Browser: 4 Vesta». Consultado em 1 de junho de 2008 
  2. «The MeanPlane (Invariable plane) of the Solar System passing through the barycenter». 3 de abril de 2009. Consultado em 10 de abril de 2009 
  3. Thomas, P. C.; et al. (1997). «Impact excavation on asteroid 4 Vesta: Hubble Space Telescope results». Science. 277 (5331): 1492. Bibcode:1997Sci...277.1492T. doi:10.1126/science.277.5331.1492 
  4. a b Baer, James; Chesley, Steven R. (2008). «Astrometric masses of 21 asteroids, and an integrated asteroid ephemeris» (PDF). Springer Science+Business Media B.V. 2007. Celestial Mechanics and Dynamical Astronomy. 100 (2008): 27–42. Bibcode:2008CeMDA.100...27B. doi:10.1007/s10569-007-9103-8. Consultado em 11 de novembro de 2008 
  5. IG. Asteroide Vesta é promovido a “quase-planeta”. Acesso em 11 de maio de 2012
  6. Vega, Priscilla; Brown, Dwayne (16 de julho de 2011). «NASA's Dawn Spacecraft Enters Orbit Around Asteroid Vesta». NASA. Consultado em 17 de julho de 2011  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  7. «Dawn has Departed the Giant Asteroid Vesta». NASA JPL. NASA. 5 de setembro de 2012. Consultado em 5 de setembro de 2012 

Ligações externas

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  • «Órbita de Vesta» (em inglês) 
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