Ataque à Escola Estadual Thomazia Montoro

Ataque à Escola Estadual Thomazia Montoro
Ataque à Escola Estadual Thomazia Montoro
Local Vila Sônia, São Paulo, SP, Brasil
Coordenadas 23° 35′ 31″ S, 46° 44′ 16″ O
Data 27 de março de 2023 (1 ano)
Tipo de ataque Massacre escolar
Arma(s) Faca
Mortes 1
Feridos 4

O ataque à Escola Estadual Thomazia Montoro ocorreu no dia 27 de março de 2023, em São Paulo. O agressor, com treze anos de idade e aluno da escola, esfaqueou quatro professoras e outro aluno, levando à morte da professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, por parada cardíaca.[1]

Caso

Na manhã de 27 de março de 2023, um aluno da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, Zona Oeste de São Paulo, que cursava o oitavo ano e tinha treze anos, esfaqueou quatro professoras e outro aluno. O agressor foi posteriormente desarmado por professoras, apreendido por policiais e levado para o 34.º DP, onde o caso foi registrado.[2] Uma das professoras, Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, teve uma parada cardíaca e morreu no Hospital Universitário da USP.[2] Seu corpo foi enterrado no Cemitério do Araçá no dia seguinte.[3] As outras vítimas tiveram ferimentos leves.[2]

Investigação

O coordenador de comunicação da Fundação Casa informou pouco após o caso que o menor passaria no dia 28 por audiência na Vara de Infância e Juventude.[2] Nesse dia, foi aceito o pedido do Ministério Público para internar provisoriamente o agressor em uma unidade da Fundação.[4] A Justiça também autorizou a quebra de sigilo de celular, HD externo e Xbox do adolescente.[5]

Reações

O vice-presidente Geraldo Alckmin declarou nas redes sociais: "Transmito meus sentimentos e orações à família da professora Elisabeth Tenreiro, aos feridos e a toda a comunidade da Escola Estadual Thomazia Montoro, em São Paulo, atingida por uma lamentável ocorrência". O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, lamentou: "Não tenho palavras para expressar a minha tristeza", e disse que estudava colocar policiais em escolas de forma permanente. O governo decretou luto de três dias pela morte da professora. O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, também lamentou: "Uma tragédia que nos deixa sem palavras". A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, se solidarizou com as famílias e disse que iria trabalhar pela segurança nas escolas: "Vamos trabalhar para que as escolas sejam lugares seguros para crianças, jovens e toda a comunidade escolar".[2]

A escola ficou fechada até o dia 10 de abril.[6]

Referências

  1. «Ataque a escola em SP completa uma semana: o que se sabe até agora e os próximos passos da investigação». G1. Consultado em 18 de abril de 2023 
  2. a b c d e «Uma professora morre e três ficam feridas em ataque a escola estadual em SP; aluno também se feriu». G1. Consultado em 18 de abril de 2023 
  3. «Sob aplausos e sirenes da GCM, corpo de professora morta em ataque a escola estadual é enterrado em SP». G1. Consultado em 21 de abril de 2023 
  4. «Adolescente que matou professora em SP ficará internado provisoriamente por no máximo 45 dias, diz Justiça». G1. Consultado em 21 de abril de 2023 
  5. «Justiça autoriza quebra de sigilo de celular, HD externo e Xbox de autor de ataque a escola em SP». G1. Consultado em 21 de abril de 2023 
  6. «Escola Thomazia Montoro, em SP, reabre duas semanas após ataque que deixou uma professora morta». G1. Consultado em 21 de abril de 2023 
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