Conselho Nacional Socialista de Nagalândia

Bandeira da organização.

O Conselho Nacional Socialista de Nagaland (em inglês: National Socialist Council of Nagaland, NSCN) é um grupo separatista nacionalista naga operando principalmente no nordeste da Índia, com atividades menores no noroeste de Mianmar (Birmânia) até 2012.[1][2] O principal objetivo da organização é estabelecer um estado Naga soberano, "Nagalim",[3] que consistiria em todas as áreas habitadas pelo povo naga no nordeste da Índia e noroeste de Mianmar.[4] O slogan do grupo é "Nagaland para Cristo". O grupo luta atualmente pela separação de Nagaland da Índia.[5]

Duas facções principais do grupo incluem o NSCN (K), liderado por S. S. Khaplang; e o NSCN (I-M), liderado por Isak Chishi Swu e Thuingaleng Muivah.[6] Em 2015, em resposta a um ataque a um comboio do exército em Manipur, a Índia designou o NSCN (K) como uma organização terrorista sob a Lei (de Prevenção) de Atividades Ilícitas. [7] O Ministério de Assuntos Internos da Índia classifica o NSCN como um grande grupo insurgente.[8]

Referências

  1. ↑ Dholabhai, Nishit (18 de fevereiro de 2011). «NSCN wants swift solution». The Telegraph. Calcutta, India 
  2. ↑ «Police, NSCN militants exchange fire». The Hindu. Chennai, India. 2 de Julho de 2004. Cópia arquivada em 20 de agosto de 2004 
  3. ↑ «National Socialist Council of Nagaland – Isak-Muivah» 
  4. ↑ Lyle Morris (22 de março de 2011). «Is China Backing Indian Insurgents?». The Diplomat 
  5. ↑ «Governo da Índia assina acordo de paz com principal facção do país». Diario de Pernambuco. 3 de agosto de 2015 
  6. ↑ Jangkholam Haokip (14 de agosto de 2014). Can God Save My Village?: A Theological Study of Identity among the Tribal People of North-East India with a Special Reference to the Kukis of Manipur. [S.l.]: Langham Monographs. pp. 41–42. ISBN 978-1-78368-981-1 
  7. ↑ «Government declares NSCN (K) as terrorist organization under UAPA». pib.nic.in 
  8. ↑ Chapter 2, Annual Report 2016 -17 (2017). Internal Security (PDF). New Delhi: Ministry of Home Affairs. 17 páginas