Estação Ferroviária de Pedras Rubras

Pedras Rubras
Antiga estação de Pedras Rubras, preservada junto à nova estação do Metro do Porto
Antiga estação de Pedras Rubras, preservada junto à nova estação do Metro do Porto
Linha(s): Linha da Póvoa (PK 10,815)
Coordenadas: 41° 14′ 49,73″ N, 8° 39′ 44,15″ O
Município: Maia
Serviços: Subst. pelo Metro do Porto
Website:
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A Estação Ferroviária de Pedras Rubras foi uma interface ferroviária da Linha do Porto à Póvoa e Famalicão, que servia o lugar de Pedras Rubras, no concelho de Maia, em Portugal. Foi substituída pela Estação Pedras Rubras do Metro do Porto.

História

Desenho da Estação de Pedras Rubras, nos primeiros anos

Esta interface situava-se no troço da Linha da Póvoa entre Porto-Boavista e a Póvoa de Varzim, que abriu à exploração em 1 de Outubro de 1875, pela Companhia do Caminho de Ferro do Porto à Póvoa.[1]

Na primeira metade do século XX, iniciou-se o processo para a união da Companhia da Póvoa com a Companhia do Caminho de Ferro de Guimarães, que incluía a construção de um ramal que unisse as linhas daquelas duas empresas.[2] No Diário do Governo, I Série, de 28 de Outubro de 1926, foi publicado um relatório do Conselho Superior de Obras Públicas sobre o pedido de fusão entre as duas companhias, onde se recomendou que aquele ramal deveria ter início na Trofa, passar por São Pedro de Avioso e terminar num ponto da Linha da Póvoa entre a Senhora da Hora e Pedras Rubras.[2]

Em 1927, as duas empresas fundiram-se numa só, formando a Companhia dos Caminhos de Ferro do Norte de Portugal.[3] O ramal entre a Senhora da Hora e a Trofa foi inaugurado em 14 de Março de 1932.[4]

Em 1 de Janeiro de 1947, a Linha da Póvoa passou a ser explorada pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses.[5]

Em 28 de Abril de 2001, foi encerrado o troço da Linha da Póvoa entre a Trindade e Senhora da Hora, para a adaptação do antigo traçado daquela linha para o sistema do Metro do Porto.[6] Foram necessárias obras de adaptação na Senhora da Hora para a sua função de terminal provisório, pelo que nos dias 28 e 29 também foi suspenso o trânsito de comboios até Pedras Rubras.[6]

Ver também

Referências

  1. TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 26 de Julho de 2013 
  2. a b «A fusão das linhas do Porto à Póvoa e a Famalicão com a de Trofa a Guimarães» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 39 (933). 1 de Novembro de 1926. p. 322. Consultado em 16 de Janeiro de 2013 
  3. BARRETO e MÓNICA et al, 1999:223
  4. «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 10 de Julho de 2014 
  5. REIS et al, 2006:63
  6. a b SIZA, Rita (29 de Abril de 2001). «Fim de semana complicado na Estação de Senhora da Hora». Público. Ano 12 (4058). Lisboa: Público - Comunicação Social, S. A. p. 54 

Bibliografia

  • BARRETO, António; MÓNICA, Maria Filomena (1999). Dicionário de História de Portugal. Suplemento A/E. 7 1.ª ed. Lisboa: Livraria Figueirinhas. 714 páginas. ISBN 972-661-159-8 
  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 
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Ligações externas

  • «Fotografia da adaptação das antigas dependências da Estação de Pedras Rubras no Metro do Porto, no sítio electrónico Transportes XXI» 
  • «Fotografia da Estação de Pedras Rubras quando ainda estava em funcionamento, no sítio electrónico Flickr» 
  • v
  • d
  • e
Estações e apeadeiros da Linha do Porto à Póvoa e Famalicão
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