Juan Donoso Cortés

Juan Donoso Cortés
Juan Donoso Cortés
Nascimento 6 de maio de 1809
Valle de la Serena
Morte 3 de maio de 1853 (43 anos)
Paris
Sepultamento Cemitério de San Isidro
Cidadania Espanha
Alma mater
  • Universidade de Salamanca
  • Universidade de Sevilha
Ocupação escritor, filósofo, político, diplomata, professor universitário, jornalista
Prêmios
Empregador(a) Universidad Central
Título margrave
Religião catolicismo
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Juan Donoso Cortés, Marqués de Valdegamas, (Valle de la Serena, Badajoz, 6 de maio de 1809 — Paris, França, 3 de maio de 1853) foi um filósofo, parlamentar, político e diplomático espanhol, funcionário da monarquia espanhola sob o regime liberal.

Estudou Direito nas universidade de Salamanca e Sevilha. Em 1832 foi morar em Madrid, onde publicou Memória sobre a monarquia de linha liberal-conservadora, e de onde começou sua atividade como jornalista político, influenciado pelo liberalismo de Royer-Collard e outros membros da Restauração francesa. Recebeu também influência do filósofo italiano Gianbattista Vico, introduzindo seu estudo na língua espanhola. Em 1833 ingressou na secretaria de Estado e iniciou sua carreira política, que o levou a ser secretário de gabinete e da presidência do conselho em 1836, com o governo de Mendizábal. Em 1837 foi eleito deputado por Cádiz e em 1840 foi à França, pouco antes do ter sido deposta a regente María Cristina. Donoso se converteu em um homem de confiança e agente de María Cristina e não voltou a se interessar na Espanha até a queda de Espartero, em 1843, como deputado por Badajoz.

Apoiou os liberais "isabelinos" na Guerra Carlista e participou da reforma constitucional de Nerváez em 1845.

Contatou na França com movimentos católicos reacionários e isso determinou sua evolução em direcção à defesa do regime tradicional e à reação contra a modernidade política, que considerava um apocalipse. De resto, é mais famoso por seu inversão ao reacionismo, a partir de 1848, em que levou à imprensa seu famoso "Discurso sobre a ditadura"[1] que contém sua teoria da "dictadura del sable", uma apologia do governo forte face ao caos que ele via na revolução da modernidade. Em 1851 saiu à luz sua primeira obra famosa "Ensaio sobre o catolicismo, o liberalismo e o socialismo", o seu salto à filosofia política.

Tornou-se embaixador de Paris, onde morreu.

Referências

  1. «Donoso Cortés - Discurso Sobre a Ditadura | República | Monarquia». Scribd. Consultado em 16 de janeiro de 2020 
Controle de autoridade
  • Wd: Q723141
  • WorldCat
  • VIAF: 32015386
  • BAV: ADV10059673
  • BIBSYS: 2083531
  • BNE: XX906990
  • BNF: 12051657b
  • BVL: POLI20090014954
  • BVMC: 260
  • CANTIC: 981058518911306706
  • CERL: cnp00397780
  • CiNii: DA03855107
  • DBE: juan-donoso-cortes
  • FAST: 19713
  • GND: 118670174
  • ICCU: LO1V091046
  • ISNI: ID
  • LCCN: n50082050
  • NLA: 35853854
  • NLG: 163193
  • NTA: 072526017
  • NUKAT: n2007118538
  • OBP: ID
  • openMLOL: 96036
  • SNAC: w6nc7bf4
  • SUDOC: 028743172
  • Treccani: donoso-cortes-juan-francisco-maria-marchese-di-valdegamas
  • PTBNP: 37793
  • OL: OL475518A
  • NLI: 000040308
  • Angelicum: 55602
  • Angelicum: 23639
  • BINER: 12067
  • BGCTS: 6996
  • CONOR.BG: 55821413
  • CoBiS: 95a5yja38danyk2f65b5yc1t64r38dg
  • Kallías: PE00046259
  • NLA: 1116799
  • NLP: a0000001056513
  • Catálogo SHARE: 192895
  • URBS: 179738
  • UPSA: 7923