Língua cabécar

Cabécar
Falado(a) em: Costa Rica
Região: Turrialba (Cartago))
Total de falantes: 8.840 (80% monolíngues) dentre 9.310 da etnia (2000) (no date)[1]
Família: Chibchana
 do Istmo
  do Istmo - Ocidental
   Viceítica
    Cabécar
Escrita: Latina
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: ---
ISO 639-3: cjp

Cabécar é uma língua Ameríndia da família das Chibchanas falada por cerca de 9 mil pessoas do povo Cabécar na Costa Rica. Especificamente, é falado na região interior de Turrialba, na Província de Cartago). 80% dos falantes são monolíngües;[1] a partir de 2007, é a única língua indígena na Costa Rica com adultos monolíngues. A língua também é conhecida por seus nomes de dialetos Chirripó, Estrella, Telire e Ujarrás.

História

Os Cabécares são considerados uma das poucas "tribos que falam línguas chibcha", categorizadas por semelhanças nas línguas que falam. Outras tribos falantes dessas línguas incluem os Bribri e os Boruca, também da Costa Rica. Acredita-se que as línguas das tribos falantes de Chibcha compartilhavam um ancestral comum há cerca de 8 mil anos. No entanto, acredita-se que diferenças entre as línguas tenham surgido da influência de pessoas externas, incluindo aquelas também da América Central.[2]

Geografia

O Cabécar está em perigo extinção, sendo falada pelo povo [Cabécar]], um grupo indígena localizado perto da Cordilheira de Talamanca (Montanhas Talamananas) da Costa Rica..[2]

Dialetos

xistem dois dialetos diferentes de Cabécar, cada um dos quais tem dialetos mais estreitos dentro dele. Um deles é falado no norte, enquanto o outro é falado no sul da Costa Rica..[3]

Gramática

Cabécar usa nas suas frases a ordem de palavras Sujeito-Objeto-Verbo.

Fonologia

Cabécar usa uma forma do alfabeto latino com trema para (ë, ö) e til para (ã, ẽ, ĩ, õ, ũ).[4] Cabécar tem doze vogais, cinco das quais são nasalizadas.[4]

Consoantes

Bilabial Dental Alveolar Retroflexa Pós-alveolar Velar Glotal
Plosiva plana p t t͡ʃ k
sonora b d d͡ʒ
Fricativa s ʃ h
Africada t͡k t͡s
Vibrante ɽ
Nasal ŋ

Vogais

Anterior Posterior
Fechada i u
Meio fechada e o
Meio aberta ɛ ɔ
Aberta a

[5]

Notas

  1. a b Predefinição:E10
  2. a b Barrantes, R.; Smouse, P.E.; Mohrenweiser, H.W.; Gershowitz, H.; Azofeifa, J.; Arias, T.D.; Neel, J.V. (1990). «Microevolution in Lower Central America: Genetic Characterization of the Chibcha-Speaking Groups of Costa Rica and Panama, and a Consensus Taxonom Based on Genetic and Linguistic Affinity». American Journal of Human Genetics. 43: 63-84 
  3. Margery-Peña, Enrique; Constenla-Umaña, Adolfo (16 de fevereiro de 2010). «Cabécar, Costa Rica». University of Costa Rica 
  4. a b Native-languages.org
  5. Peña, Enrique Margery (1989). Diccionario cabécar-español, español-cabécar. [S.l.]: Editorial Universidad de Costa Rica 

Bibliografia

  • Quesada, J. D. (2007). The Chibchan Languages. Editorial Tecnologica de CR. 259pp
  • Gavarrete, M. E. (2015). The challenges of mathematics education for Indigenous teacher training. Intercultural Education, 26(4), 326-337.
  • Quesada, D. J. (2000). On Language Contact: Another Look at Spanish-speaking (Central) America. Hispanic Research Journal, 1(3), 229-242.
  • Umaña, A. C. (2012). Chibchan languages. The indigenous languages of South America: A comprehensive guide, 2, 391.
  • Instituto Clodomiro Picado: Tkäbe tso Costa Rica ska Tkäbe te sa shkawe wätkewaklä (serpientes de Costa Rica y prevención de mordeduras). San José: Instituto Clodomiro Picado; 2009:20.
  • Lamounier Ferreira, A. (2013). ¿ En cabécar o español?: bilingüismo y diglosia en Alto Chirripó. Centro de Investigación e Identidad y Cultura Latinoamericana. Universidad de Costa Rica. Cuadernos Inter.c.a.mbio sobre Centroamérica y el Caribe Vol.10, no.12 (2013, segundo semestre) 105-119 páginas "Miradas sobre la diversidad indígena"
  • González Campos, G. (2015). Nuevas consideraciones sobre la morfología verbal del cabécar. LETRAS; Vol 1, No 51 (2012); 33-58. Escuela de Literatura y Ciencias del Lenguaje
  • Pacheco, M. Á. Q. (2013). Estado de la lengua cabécar en el poblado de San Rafael de Cañas, Buenos Aires (Puntarenas). Estudios de Lingüística Chibcha.
  • Solórzano, S. F. (2010). Teclado chibcha: un software lingüístico para los sistemas de escritura de las lenguas bribri y cabécar. Revista de Filología y Lingüística de la Universidad de Costa Rica, 36(2).
  • Potter, E. (1998). The primary education of bilingual indigenous children on the Talamanca Bribri Reservation in Limón Province of Costa Rica/by Elsa Potter. Texas A&M University-Kingsville.
  • Anderson, W. D. (2006). Medical Education: What Would the Shamans and Witches Think?*. Academic Medicine, 81(10), S138-S143.
  • Margery Peña, Enrique. 1989. Diccionario Cabécar-Español, Español-Cabécar. Editorial de la Universidad de Costa Rica. 676pp. Reprint 2003.
  • Cervantes Gamboa, Laura. 1991. Observaciones etnomusicológicas acerca de tres cantos de cuna cabécares. Estudios de Lingüística Chibcha 10. 143-163.
  • Elisabeth Verhoeven. 2012. Cabécar – a Chibchan language of Costa Rica. In Jeanette Sakel and Thomas Stolz (eds.), Amerindiana: Neue Perspektiven auf die indigenen Sprachen Amerikas, 151-169. Berlin: Akademie. [1]

Ligações externas

  • Recording of "2 children's chants of the Cabécar Indians" from the Indigenous Languages of Costa Rica Collection of Laura Cervantes at AILLA.
  • Audio sample
  • Numeral list 1-20
  • Christian Bible - Matthew 2
  • Video of documentary of Cabecar songs
  • Video with audio and text of Christian hymn "Gloria" in Cabecar
  • Interview discussing work on Cabecar dictionary (in Spanish)
  • Cabécar em Omniglot.com
  • Cabécar em Ethnologue
  • Cabécar em Native-Languages