Luís Delfino

 Nota: Este artigo é sobre o político. Para o comediante, veja Luís Delfino (ator).
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Luís Delfino
Senador no Senado Federal do Brasil
Período início da República Velha
Dados pessoais
Nome completo Luís Delfino dos Santos
Nascimento 25 de agosto de 1834
Desterro,
Santa Catarina,
Império do Brasil
Morte 31 de janeiro de 1910 (75 anos)
Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro,
Brasil
Nacionalidade  Brasileiro
Progenitores Mãe: Delfina Vitorina dos Santos
Pai: Tomás dos Santos
Alma mater Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro
Esposa Maria Carolina Puga Garcia dos Santos
Filhos(as) Tomás Delfino dos Santos
Profissão médico e poeta
Constituição brasileira de 1891, página da assinatura de Luís Delfino (penúltima assinatura). Acervo Arquivo Nacional

Luís Delfino dos Santos (Desterro, 25 de agosto de 1834 — Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 1910) foi um médico, político e poeta brasileiro.

É considerado o segundo poeta mais importante de Santa Catarina, superado apenas por Cruz e Sousa.

Vida

Filho de Tomás dos Santos e de Delfina Vitorina dos Santos. Casou com Maria Carolina Puga Garcia dos Santos, consórcio do qual nasceu, entre outros, Tomás Delfino dos Santos. Irmão de José Delfino dos Santos.

Morou em sua cidade natal até os dezesseis anos de idade. Mudou-se então para o Rio de Janeiro, onde se formou em medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1857.

Carreira

Não publicou nenhum livro em vida, o que fez com que sua obra quase se perdesse no tempo. Sua poesia, de rima e métrica perfeitas, era publicada frequentemente na maioria dos jornais e revistas da sua época, o que o fez conhecido e amado como poeta. Foi eleito pelos colegas escritores "Príncipe dos Poetas Brasileiros" em 1898. Foi chamado também de "Victor Hugo brasileiro".

Sua obra é imensa - escreveu mais de cinco mil poemas - e foi publicada em quatorze livros, por seu filho, Tomás Delfino dos Santos, entre 1926 e 1943.

Sua poesia vai do romantismo ao parnasianismo, passando pelo simbolismo. A perfeição na rima em métrica dá cadência e musicalidade à obra de Luís Delfino. O amor e a mulher eram seus temas preferidos.

Conhece-se colaboração sua no semanário Branco e Negro.[1] (1896-1898).

É patrono da Academia Catarinense de Letras e Artes.[2]

Foi senador por Santa Catarina no início da República Velha.

Nome

Quanto à grafia de seu nome, embora a forma preferida e mais largamente usada atualmente seja "Luís" (com S), todos os seus trabalhos como senador eram assinados como "Luiz" (com Z), portanto ambas as grafias podem ser consideradas corretas.[3]

Obras

  • O anjo de minha poesia (1852)
  • História de um amor (1854)
  • Origem das nuvens (1854)
  • Vingança (1855)
  • Amor e dever (1855)
  • Hino de morte (1855)
  • Memória (1855)
  • Desejo de viver (1856)
  • Desilusões e morte (1856)
  • Gritos de um louco (1856)
  • Miosótis (1856)
  • A flor do vale (1857)
  • A sorte (1857)
  • A lâmpada eterna (1854)
  • Não rasgues teu nome (1857)

Representação na cultura

  • Rua Luiz Delfino dos Santos no bairro Alvorada do município de Chapecó em Santa Catarina.
  • Rua Luís Delfino dos Santos no bairro Jardim da Rosas de São Paulo em SP.
  • Escola de Educação Básica Luiz Delfino na rua São José de Blumenau em SC
  • Escola Municipal Luiz Delfino no bairro da Gávea no Rio de Janeiro.

Bibliografia

  • Piazza, Walter: Dicionário Político Catarinense. Florianópolis : Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, 1985.
  • Machado, Ubiratan: O senador Luiz Delfino, sua vida e sua obra. Florianópolis : Editora da UFSC, 1984.
  • Poesias líricas de Luiz Delfino Em Poesia Completa por Lauro Junkes. Florianópolis: ACL, 2001.[4]

Referências

  1. Rita Correia (1 de fevereiro de 2012). «Ficha histórica: Branco e Negro: semanario illustrado (1896-1898)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 21 de janeiro de 2015. Arquivado do original (pdf) em 28 de julho de 2012 
  2. «Luis Delfino dos Santos». acla.org.br. Consultado em 19 de abril de 2018. Arquivado do original em 19 de abril de 2018 
  3. De acordo com o livro "Poesia Completa II: Poemas Longos (autor: Luiz Delfino), editado e publicado pela ACL no ano de 2001
  4. «Poesias líricas, de Luiz Delfino dos Santos». www.literaturabrasileira.ufsc.br. Consultado em 19 de abril de 2018. Arquivado do original em 19 de abril de 2018 

Ligações externas

  • Biografia

Precedido por
ACL - patrono da cadeira 27
Sucedido por
João Batista Crespo
(fundador)


  • v
  • d
  • e
Cadeiras 1 a 10

1: (Álvaro de Carvalho): Clementino Fausto Barcelos de Brito Arnaldo Silveira Brandão Edy Leopoldo Tremel
2: (Antero dos Reis Dutra): Laércio Caldeira de Andrada Silveira Júnior Urda Alice Klueger
3: (Carlos de Faria): Alfredo Filipe da Luz Paulo Lago Moacir Pereira
4: (Cláudio Luís da Costa): Luís Antônio Ferreira Gualberto Carlos da Costa Pereira José Ferreira da Silva • João Alfredo Medeiros Vieira
5: (Crispim Mira): Leopoldo de Dinis Martins Júnior Teobaldo Costa Jamundá Francisco José Pereira Deonísio da Silva
6: (Duarte Mendes de Sampaio): João Nepomuceno Manfredo Leite Paulo Gonçalves Weber Vieira da Rosa Hugo Mund Júnior
7: (Duarte Paranhos Schutel): Juvêncio de Araújo Figueiredo Francisco de Oliveira e Silva Raulino Reitz Leatrice Moellmann Kátia Rebello
8: (Eduardo Duarte Silva): Marcos Konder Vítor Konder Carlos Gomes de Oliveira Polidoro Ernani de São Tiago Sílvio Coelho dos Santos Mário Pereira • Apolinário Ternes
9: (Feliciano Nunes Pires): Anfilóquio de Carvalho Gonçalves Ivens Bastos de Araújo Martinho José Calado Júnior João Nicolau Carvalho vaga
10: (Francisco Antônio Castorino de Farias): Delminda Silveira Castorina Lobo de São Tiago Júlio de Queiroz Godofredo de Oliveira Neto

Brasão da ACL
Cadeira 11 a 20

11: (Francisco Carlos da Luz): Edmundo da Luz Pinto Henrique Stodieck Glauco Rodrigues Correia Hoyêdo de Gouvêa Lins • Olsen Júnior
12: (Francisco Pedro da Cunha): Heitor Pinto da Luz e Silva Holdemar Menezes 13: (Francisco Tolentino): Tito Carvalho José Artulino Besen
14: (Gustavo de Lacerda): Silveira Lenzi José Isaac Pilati
15: (Cruz e Sousa): Othon da Gama Lobo d'Eça Celestino Sachet
16: (João Justino Proença): Horácio Serapião de Carvalho Alcides Abreu Laerte Tavares
17: (Jerônimo Coelho): José Arthur Boiteux Osvaldo Rodrigues Cabral Carlos Humberto Pederneiras Corrêa Gilberto Gerlach Vaga
18: (João Silveira de Sousa): Henrique Fontes José Curi
19: (Joaquim Antônio de São Tiago): Arnaldo Claro São Tiago Arthur Pereira e Oliveira 20: (Joaquim Augusto do Livramento): Fúlvio Aducci Custódio Francisco de Campos Vítor Antônio Peluso Júnior Osvaldo Ferreira de Melo

Cadeira 21 a 30

21: (Joaquim Gomes de Oliveira e Paiva): Joe Collaço Evaldo Pauli 22: (Jonas de Oliveira Ramos): Nereu Ramos Joaquim Domingues de Oliveira Luís Gallotti Konder Reis 23: (José Cândido de Lacerda Coutinho): Altino Corsino da Silva Flores Flávio José Cardozo
24: (José Johanny) Francisco Barreiros Filho Liberato Manuel Pinheiro Neto
25: (Juvêncio Martins Costa): Amaro Seixas Ribeiro Neto Paschoal Apóstolo Pítsica Jair Francisco Hamms Carlos Ronald Schmidt 26: (Lauro Müller): Adolfo Konder Sylvia Amelia Carneiro da Cunha Lélia Pereira da Silva Nunes
27: (Luís Delfino): João Batista Crespo Pedro Bertolino
28: (Lídio Martins Barbosa): Osvaldo Melo Péricles Prade
29: (Liberato Bittencourt): Edmundo Acácio Soares Moreira Napoleão Xavier do Amarante
30: (Manuel Joaquim de Almeida Coelho): Lucas Alexandre Boiteux Jaldyr Bhering Faustino da Silva Jali Meirinho

Cadeiras 31 a 40

31: (Manuel José de Sousa França): Henrique Boiteux Walter Piazza João José Leal
32: (Manuel dos Santos Lostada): Gustavo Neves Lauro Junkes 33: (Manuel da Silva Mafra): Gil Costa Renato de Medeiros Barbosa Silveira de Souza vaga
34: (Marcelino Antônio Dutra): Ogê Mannebach • Osvaldo Della Giustina
35: (Martinho José Calado e Silva): Haroldo Genésio Calado Lídio Martinho Calado Rodrigo de Haro vaga
36: (Oscar Rosas): José dos Santos de Dinis Martins Iaponan Soares 37: (Polidoro Olavo de São Tiago): Ivo d'Aquino Licurgo Costa Artemio Zanon
38: (Roberto Trompowski): Maura de Senna Pereira Salomão Ribas Júnior
39: (Sebastião Catão Calado): Carlos José da Mota de Azevedo Correia Almiro Caldeira de Andrada Gilberto Callado de Oliveira
40: (Virgílio Várzea): Nereu Correia Norberto Ungaretti

Controle de autoridade