Munição não detonada

Oficiais britânicos e belgas frente a um obus alemão não detonada na Flandes durante a Primeira Guerra Mundial.
Projétil de artilharia iraquiana em avançado estado de corrosão utilizado durante a Guerra do Golfo de 1991.
Uma granada de mão RGD-5 sem espoleta, mas com carga explosiva, abandonada desde 1991 no norte do Kuwait.

O termo munição não detonada, munição não explodida ou ainda pela sigla em inglês UXO (unexploded ordnance) refere-se a armas explosivas, especificamente bombas, projéteis, granadas, minas terrestres, minas navais ou outros equipamentos de guerra que não detonaram durante o conflito no qual foram utilizadas e que permanecem no terreno, à superfície ou enterradas, durante anos ou mesmo décadas.[1][2][3] Deste modo representam um perigo latente para a população civil. As minas antipessoais e as bombas de fragmentação são os exemplos mais conhecidos e numerosos de munições não detonadas. As munições não detonadas entram também na categoria de restos explosivos de guerra.

Um total de 78 países encontra-se com minas terrestres no terreno em situação pós-conflito, e estas matam de 15000 a 20000 pessoas cada ano, ferindo e mutilando muitas mais. Cerca de 80% das vítimas são civis, sendo as crianças o grupo etário mais afetado.[4]

Referências

  1. Lakin, Matt (15 de agosto de 2008). «Deputies blow up Civil War ordnance found in Farragut». Knoxville News Sentinel. Consultado em 5 de março de 2015 
  2. «Live Civil War Ammo Found». Archaeology. 49 (6). Novembro de 1996. Consultado em 20 de julho de 2013 
  3. «Civil War Cannonball Explodes and Kills Virginia Relic Collector». MSNBC. 5 de março de 2008. Consultado em 10 de setembro de 2010 
  4. «Demining». United Nations. Consultado em 9 de setembro de 2017 
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