Partido Unido dos Reformados e Pensionistas

Partido Unido dos Reformados e Pensionistas
Partido Unido dos Reformados e Pensionistas
Presidente Rui Lima[1]
Vice-presidente Pedro Girão[1]
Secretário-geral Bruno Monarca[1]
Fundador António Mateus Dias
Fernando Loureiro
Fundação 13 de julho de 2015 (2015-07-13) (legalização)
Sede Lisboa
Ideologia Sincrético
Membros 700
Assembleia da República 0000000000000000
0 / 230
Cores Laranja e Verde
Sigla PURP
Símbolo eleitoral
Página oficial
purp.pt/

O Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP) é um partido político português.

O partido tem origem na constatação, por parte dos fundadores, Portugal não tem “associações de reformados que defendam” os aposentados e os pensionistas, pretendendo assumir-se como a voz política dos membros dessa faixa etária. Assume-se também como representante de todos os que, reformados ou não, estejam contra a austeridade. Não se posiciona nem à esquerda, nem ao centro, nem à direita no espectro político, defende a cidadania e o bem-comum, tendo como público-alvo principal os pensionistas e a defesa dos interesses desse eleitorado. Entregou 8770 assinaturas (acima das 7500 exigidas por lei) no Tribunal Constitucional a 7 de abril de 2015, com o propósito de concorrer às eleições legislativas de 2015.[2]

A sua inscrição no registo dos partidos políticos portugueses foi aceite pelo Tribunal Constitucional a 13 de julho de 2015.[3] O partido afirma ter 700 membros.[carece de fontes?]

Declaração de Princípios [4]

  • O PURP tem como seu primeiro objecto restabelecer a dignidade do povo português, e defender os aposentados, reformados e pensionistas dos constantes ataques do poder, que os escolheram como os seus alvos preferenciais, porque os consideram como os elementos da sociedade mais débeis, inúteis e com elevado peso nas finanças públicas.
  • O PURP rege-se pelos princípios constitucionais da democracia e da República, defendendo os valores da dignidade humana, da liberdade, justiça e solidariedade.
  • Que sejam apreciados pelos Tribunais competentes os casos duvidosos para que haja transparência!
  • Que sejam investigados os casos de corrupção, má gestão e compadrio, pelas entidades de investigação e judiciais, com soluções objectivas e respectivas acusações, e não pelas comissões parlamentares.
  • Que haja uma saúde e uma educação igual para todos, e relativamente aos de menores recursos totalmente gratuita;
  • Um País mais respeitador da dignidade da pessoa humana e mais solidária, mantendo a promessa de que todos têm a oportunidade de uma vida melhor;
  • Pugnar pela não discriminação por razão de idade, raça, religião e género;
  • Que seja legislado com urgência a aproximação das reformas/pensões mínimas ao ordenado mínimo nacional.
  • Pugnar pelo desenvolvimento das zonas do interior do país votadas ao ostracismo pelos poderes centrais em todos os domínios.
  • O PURP na União Europeia defende uma reforma que favoreça a igualdade entre os povos europeus, independentemente da sua nacionalidade, no acesso aos benefícios do progresso.
  • Punição severa a todos os que atentem contra a liberdade humana, fruto de actos terroristas e fundamentalistas.
  • O PURP defende os princípios de estado direito na observância da garantia dos direitos e liberdade, conforme reconhecidos na Constituição e na Convenção Europeia dos Direitos Humanos.
  • O PURP defende intransigentemente a independência do poder político face aos poderes económicos.
  • O PURP adota a defesa do ambiente e a promoção do desenvolvimento sustentável, como princípio de precaução para com as gerações futuras.
  • O PURP defende, com todo o rigor, o controlo e a regulação de todo o sistema económico e financeiro a nível global, bem como a extinção dos paraísos fiscais.
  • O PURP na política externa protege a utilização dos princípios da Carta das Nações Unidas.

Legislativas 2015

Nas eleições de 2015, realizadas em 4 de outubro desse ano, apesar do número elevado de reformados e pensionistas em Portugal, o partido obteve apenas 13.979 votos, a que correspondeu 0,26% dos votos, não conseguindo eleger qualquer deputado.[5]

Resultados Eleitorais

Eleições legislativas

Data Líder Cl. Votos % +/- Deputados +/- Status
2015 António Mateus Dias 15.º 13 979 0000000000000.26
0,26 / 100,00
0000000000000000
0 / 230
Extra-parlamentar
2019 Fernando Loureiro 17.º 11 491 0000000000000.22
0,22 / 100,00
Baixa0,04 0000000000000000
0 / 230
Extra-parlamentar
2022 Não concorreu (coligação PPM.PURP rejeitada pelo Tribunal Constitucional)[6]
2024 Não concorreu


Eleições autárquicas

Data Cl. Votos % +/- Presidentes CM +/- Vereadores +/- Assembleias
Municipais
+/- Assembleias de
Freguesias
+/-
2017 24.º 758 0000000000000.01
0,01 / 100,0
0000000000000000
0 / 308
0000000000000000
0 / 2 074
0000000000000000
0 / 6 461
0000000000000000
0 / 27 019
2021 Não concorreu

Eleições regionais

Assembleias legislativas regionais

Região Autónoma dos Açores

Data Líder Cl. Votos % +/- Deputados +/- Status
2016 Manuel Borges Moniz 8.º 451 0000000000000.60
0,60 / 200,0
0000000000000000
0 / 57
Extra-parlamentar
2020 Não concorreu
2024

Região Autónoma da Madeira

Data Líder Cl. Votos % +/- Deputados +/- Status
2019 Fernando Manuel Teixeira 8.º 1 766 00000000000001.2
1,2 / 100,0
0000000000000000
0 / 57
Extra-parlamentar
2023 Não concorreu

Referências

  1. a b c «'A Segurança Social é um esquema em pirâmide puro, não tem sustentabilidade a longo prazo'». Página Um. 18 de fevereiro de 2024. Consultado em 25 de fevereiro de 2024 
  2. «Partido Unido dos Reformados e Pensionistas quer concorrer às próximas eleições». Público. 7 de abril de 2015. Consultado em 15 de julho de 2015 
  3. «ACÓRDÃO Nº 370/2015». Tribunal Constitucional. 13 de julho de 2015. Consultado em 15 de julho de 2015 
  4. http://www.purp.pt/declaracao-de-principios/​​[ligação inativa]
  5. «Legislativas 2015 - resultados». Ministério da Administração Interna. Consultado em 16 de outubro de 2015 
  6. PPM e PURP fora das legislativas: Constitucional chumba coligação duas vezes, Público 22.12.2021
  • v
  • d
  • e
Partidos
Representados
na Assembleia
da República
eleita (230)
na Assembleia Legislativa
dos Açores (57)
na Assembleia Legislativa
da Madeira (47)
no Parlamento Europeu (21)
Não representados
Extintos
Coligações
Atuais
Extintas
Partidos
de outras
constituições
Primeira Monarquia Liberal
Monarquia Constitucional
Primeira República
Segunda República