Scapino

Scapino

Crispino e Scapino, de Honoré Daumier
Informações gerais
Primeira aparição Séc. XVI/XVII[1]
Interpretado por
  • Francesco Gabrielli[1]
  • Giovanni Bissoni
  • L.A. Ciaravelli
  • B.A. Camerani
Aparições
Gênero(s) Commedia dell'arte

Scapino é uma maschera da commedia dell'arte, derivada de Brighella, com a qual ele se assemelha.

Representa o servo trapaceiro, astuto e covarde: o nome de Scapino, originalmente chamado de Scappino, na verdade deriva do verbo scappare ("fugir" em italiano), e indica o hábito constante do personagem de escolher a fuga como a solução mais simples e rápida em todos os casos de perigo. Com este nome já aparece no drama Don Gastone di Moncada de Giacinto Andrea Cicognini, escrito na primeira metade do século XVII. O personagem de Cicognini tem características próprias, tiradas em parte do gracioso servo da comédia espanhola, já que não é tão covarde nem tão inteligente quanto a maschera de mesmo nome.

Apresentado na França no século XVII pelo famoso ator cômico Francesco Gabrielli, Scapino, com sua vivacidade, conquistou imediatamente o gosto dos parisienses. Molière tomou-o como modelo para a comédia Les Fourberies de Scapin, e renovou o caráter da máscara, enriquecendo-a com uma astúcia mais refinada e uma imaginação inesgotável.

O traje de Scapino, que até a primeira metade do século XVII era o tradicional dos Zanni, tornou-se então semelhante ao de Brighella, com listras verdes e brancas com alamares pretos.

  • v
  • d
  • e
Commedia dell'arte
Personagens
Zanni
  • Arlecchino
  • Brighella
  • Colombina
  • Francatrippa
  • Frittelino
  • Giangurgolo
  • Mezzettino
  • Pedrolino
    • Pierrot
  • Pulcinella
  • Scapino
  • Truffaldino
Vecchi
Innamorati
Il Capitano
  • Scaramuccia
  • La Signora
Outros
  • Beltrame
  • Coviello
  • Galbusera
  • Gianduja
  • Gioppino
  • Giròni
  • Meneghino
  • Peppe Nappa
  • Rosaura
  • Stenterello
  • Tabarrino
Temas afins
Teatro da Itália

Referências

  1. a b Bruno Lanata e Donato Sartori, Maschere, ilustrações de Giorgio Arvati, Milão, Mondadori, 1984, p. 64.
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