Terminal Intermodal Jabaquara

Coordenadas: 23° 38' 46" S 46° 38' 25" O

O Terminal Intermodal Jabaquara é um intercambiador de transportes de São Paulo composto pela Estação Jabaquara-Comitê Paralímpico Brasileiro, da Linha 1–Azul do Metrô de São Paulo, pelo Terminal Jabaquara administrado pela EMTU e pela SPTrans, e pelo Terminal Intermunicipal Jabaquara, administrado pela Socicam, que tem como destino a Baixada Santista.[1]

Ele também seria o terminal da Linha 17–Ouro do Metrô de São Paulo, porém em agosto de 2015, o governador Geraldo Alckmin já tinha mandado congelar 17 das 36 estações inicialmente previstas da linha na Zona Sul da capital. À época, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos disse que a prioridade era "concluir os trechos que já possuem obras avançadas antes de abrir novas frentes de trabalho".[1]

Estação de metrô

Jabaquara - Comitê Paralímpico Brasileiro
Terminal Intermodal Jabaquara
Plataforma da estação
Uso atual Estação de metrô
Proprietário Governo do Estado de São Paulo
Administração Metrô de São Paulo
Linha Azul
Sigla JAB
Posição Subterrânea
Plataformas Laterais
Capacidade 30.000 passageiros/hora/pico
Movimento diário 69.000 (2023)[2]
Serviços Acesso à deficiente físico Escada rolante Elevador Restaurante Rede sem fio aberta (Wi-Fi) Venda de Bilhetes Centro de Informações Táxi
Informações históricas
Nomes antigos Jabaquara
Inauguração 14 de setembro de 1974 (50 anos)
Projeto arquitetônico Marcelo Accioly Fragelli e Vasco de Melo (Linha 1) e Jerônimo Esteves (Terminal Rodoviário)[3][4]
Localização
Endereço Rua dos Jequitibás, 80, Jabaquara
Município São Paulo
País Brasil
Próxima estação
Sentido Tucuruvi
Sentido Jabaquara
-
Jabaquara–Comitê Paralímpico Brasileiro

Linha 1 do Metrô de São Paulo

A Estação Jabaquara-Comitê Paralímpico Brasileiro, ou apenas Estação Jabaquara, é a estação terminal da Linha 1–Azul do Metrô de São Paulo, no sentido sul. Inaugurada em 14 de setembro de 1974,[5] é a mais antiga estação de metrô em funcionamento no Brasil. Em 25 de maio de 1972, começaram a ser instalados os primeiros trilhos do sistema, entre as estações Jabaquara e Saúde.[6] Pouco depois, em 6 de setembro de 1972, ocorreu os primeiros movimentos de um trem do metrô no país, que percorreu 500 metros a uma velocidade de 20km/h entre o Pátio Jabaquara e a entrada do túnel da estação homônima, que, então, ainda encontravam-se em obras. Na ocasião, o evento contou com a presença do então Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici, do Governador de São Paulo, Laudo Natel e do Prefeito da capital paulista, José Carlos de Figueiredo Ferraz.[7]

Desta estação, é feita a ligação com o Pátio de Manutenção da Linha 1. O "Pátio Jabaquara" ou "PAT" está localizado na Avenida Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro, n.º 134. A estação conta com duas saídas: uma na Rua dos Jequitibás, 80, e outra na Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, s/n.º, com acesso também para o terminal metropolitano.

Características

A estação é subterrânea, com mezanino de distribuição e plataformas laterais com estrutura em concreto aparente, e possui uma área construída de 6 850 metros quadrados.[5]

A Estação Jabaquara, juntamente com a Estação Tucuruvi, foi uma das primeiras da Linha 1-Azul do Metrô a receber portas de plataforma. Elas começaram a ser construídas em outubro de 2021, como parte do contrato do sistema de sinalização CBTC,[8] e passaram a operar comercialmente em ambas as estações no dia 7 de julho de 2022.[9]

Demanda

A média de entrada de passageiros por dia útil na estação foi de 69 mil passageiros em 2023, tendo sido a sexta mais movimentada da linha, atrás das estações Ana Rosa, Santa Cruz, Paraíso, Luz e , respectivamente.[2]

Mudança de nome

Em 18 de setembro de 2024, o Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, assinou um decreto alterando o nome da estação para "Jabaquara-Comitê Paralímpico Brasileiro", em homenagem à entidade representada pela delegação brasileira que teve seu melhor desempenho da história nos Jogos Paralímpicos de Paris. A assinatura ocorreu em uma cerimônia no Palácio dos Bandeirantes que contou com a presença de diversos atletas da delegação paralímpica, dos secretários de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marcos da Costa, dos Transportes Metropolitanos, Marco Antonio Assalve, e do presidente do Comitê Paralímpico, Mizael Conrado. O Comitê Paralímpico Brasileiro tem sua sede dentro do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, localizado a cerca de 2 km da estação, às margens da Rodovia dos Imigrantes.[10][11]

Uma tentativa anterior de alterar o nome da estação ocorreu em 2007, quando o Deputado Paulo Alexandre Barbosa propôs um projeto de lei que renomeava a estação como "Santos Futebol Clube-Jabaquara", como homenagem ao clube do Litoral Paulista.[12] Na ocasião, houve uma forte oposição à medida por parte dos moradores da região,[13] o que culminou no arquivamento do projeto de lei. Com isso, a homenagem foi transferida para a então recém-inaugurada Estação Imigrantes da Linha 2-Verde que, em novembro de 2008, passou a chamar-se Estação Santos-Imigrantes.[14]

Obras de arte

  • "Sem título (Mural 1)", Odiléa Toscano, pintura sobre parede (1990), tinta acrílica (2,96 m X 4,85 m – 14,35 m²), instalada acima das escadas rolantes no acesso a plataforma 1.[15]
  • "Sem título (Mural 2)", Odiléa Toscano, pintura sobre parede (1990), tinta acrílica (2,96 m X 4,85 m – 14,35 m²), instalada acima das escadas rolantes no acesso a plataforma 2.[15]
  • "Sem título (Painel)", Renina Katz, pintura sobre placas de fibrocimento (1991), tinta acrílica (155 m² aproximadamente), instalada no mezanino.[15]

Tabela

Sigla Estação Inauguração Capacidade Integração Plataformas Posição Notas
JAB Jabaquara 14 de setembro de 1974 30 mil passageiros hora/pico Bilhete Único da SPTrans e Corredor Metropolitano da EMTU Laterais Subterrânea Estação com estrutura de concreto aparente

Linha 17 do Metrô de São Paulo

Sem previsão para inauguração, a Estação Jabaquara da Linha 17–Ouro do Metrô de São Paulo fará parte da terceira etapa da construção do monotrilho, onde seu trecho inicial é da Estação Morumbi da Linha 9–Esmeralda, até a Estação Washington Luís, que terá ramal até o Aeroporto de Congonhas.[16][17]

Terminal Rodoviário Jabaquara

Terminal Rodoviário
Jabaquara
Terminal Intermodal Jabaquara
Uso atual Terminal de ônibus rodoviários
Administração Socicam
Linhas 10
Principais destinos Baixada Santista
Plataformas 24 (19 para embarque e 5 para desembarque)
Área 13 600 m²
Empresas situadas 5
Serviços Terminal rodoviário Acesso à deficiente físico Escada rolante Elevador Restaurante Táxi Banheiro Centro de Informações Caixa Eletrônico Achados e Perdidos
Informações históricas
Inauguração 2 de maio de 1977 (47 anos)
Localização
Coordenadas Jabaquara
Localização Rua dos Jequitibás, s/n, Jabaquara, São Paulo, SP

O Terminal Intermunicipal Jabaquara, também conhecido como Terminal Jabaquara ou Rodoviária do Jabaquara, é um dos três terminais rodoviários intermunicipais de São Paulo, sendo dedicado a linhas rodoviárias com destino à Baixada Santista e ao Litoral Sul do estado.[18]

História

Em 1950, o vereador Carlos Fairbanks sugeriu que o Mercado Central fosse transformado em uma estação rodoviária, pois sua localização era ideal para receber ônibus que partissem para a Baixada Santista, o Rio de Janeiro e Minas Gerais.[19] Inicialmente, a sugestão agradou, porém depois surgiram contestações sobre a passagem de ônibus pela região central e foi proposta a construção de quatro terminais nas zonas norte, sul, leste e oeste.[19] Como não tinha verba para investir nisso, a Prefeitura aceitou a proposta da iniciativa particular de uma rodoviária na zona central, o Terminal Rodoviário da Luz.[19]

Quando reassumiu a Prefeitura, Prestes Maia passou a lutar para tirar a rodoviária da Praça Júlio Prestes e recomendar a construção de quatro terminais em bairros mais afastados do Centro, mas esbarrou na falta de recursos.[19] Graças a uma reforma na distribuição das receitas públicas, feita por Castelo Branco em 1965, a Prefeitura passou a arrecadar muito mais e pôde dar atenção a projetos que nunca tinham saído do papel antes, como a construção do Metrô.[19]

O projeto das rodoviárias também voltou à pauta, mas com apenas três: a principal, em Santana, uma na Água Funda, para atender a Baixada Santista, e outra perto do Jockey Club, para ônibus que utilizassem as rodovias Castelo Branco, Anhanguera e Régis Bittencourt.[19]

Terminal Rodoviário Jabaquara, recém inaugurado em maio de 1977.
Acervo da Companhia do Metropolitano de São Paulo

Acabou sendo criado um terminal quase improvisado no Glicério, nos baixos da Ligação Leste-Oeste, para servir a Baixada Santista, em 1973. Em janeiro de 1976, entretanto, o prefeito Olavo Setúbal determinou que fosse instalado um terminal rodoviário para a Baixada Santista no Jabaquara, já no mês seguinte,[20] mas isso só acabaria oficializado um ano depois, quando Setúbal assinou o decreto criando o Terminal Intermunicipal do Jabaquara, em 21 de janeiro de 1977.[21]

O decreto estipulava que todas as linhas que demandassem utilização das rodovias Anchieta e Imigrantes teriam seus pontos de embarque e desembarque transferidos para o novo terminal.[21] As empresas que não aceitassem a mudança poderiam ter seus ônibus impedidos de entrar no município e, caso o fizessem, eles poderiam ser apreendidos.[21]

A administração do terminal ficaria a cargo da Companhia do Metropolitano.[21] O investimento na construção foi de 44 milhões de cruzeiros, além de oito milhões de cruzeiros em obras de readequação viária na região.[21] A intenção da Prefeitura era criar terminais descentralizados e integrados ao Metrô, para poder desativar o terminal da Luz.[21] Donos de empresas calculavam que a mudança poderia reduzir em até uma hora o tempo de percurso em cada um dos sentidos.[20]

A inauguração do terminal ocorreu em 2 de maio de 1977, passando a abrigar as linhas com destino à Baixada Santista e ao Litoral Sul, que antes partiam do Terminal Rodoviário da Luz e do Terminal do Glicério. A mudança foi encarada com protestos por moradores da Baixada Santista.[22] "É uma coisa sem lógica essa mudança radical para o Jabaquara", protestou um vereador de Santos em 24 de maio. "Esse tipo de medida tende a ser aplicado somente aos ônibus de Santos, já que vários outros chegam de diversas capitais, como do Rio e Curitiba, além de cidades do interior de São Paulo.

Agora o santista que viaja tem de gastar muito mais para poder locomover-se de uma rodoviária a outra, distante vários quilômetros e sem linhas de ônibus à disposição."[22] Pesquisa encomendada pela Prefeitura de Santos mostrava que 92% eram contra a mudança.[23] Em São Paulo, as queixas eram quanto à distância do novo terminal, que obrigava os passageiros a fazer grandes deslocamentos, já que àquela época a única linha do Metrô existente na cidade era a Linha 1-Azul, que ligava o Jabaquara até Santana.[24]

A Viação Santa Rosa, que havia vinte anos tinha uma linha rumo a Santos e São Vicente saindo do bairro da Penha, na zona leste da capital, passando por cidades do ABC, optou por não se mudar para o novo terminal.[24] A empresa tinha como público pessoas que moravam na Baixada Santista e trabalhavam na zona leste de São Paulo e preferiu passar a fazer a ligação apenas entre a Baixada e as cidades do ABC.[24] "Não interessa ao passageiro sair do Jabaquara, passar pelo ABC e ir até a Baixada, gastando o dobro do horário que levaria se fosse direto", explicou um diretor da empresa.[24]

Já a Expresso Luxo, que trabalhava com carros de passeio, manifestava desde mais de um ano antes a preocupação com a mudança. "Meu mercado é constituído pela classe média-alta", explicou o presidente da empresa em janeiro de 1976. "Deputados, senadores, desembargadores, juízes, delegados, advogados, engenheiros. É óbvio que essas pessoas não vão até o Jabaquara tomar um expressinho. Uma coisa que eu não compreendo é que tipo de concorrência eu faço aos ônibus, se a passagem deles custa dez cruzeiros e a minha, trinta cruzeiros. Se essa medida for definitiva, minha empresa vai acabar."[25] Os veículos da Expresso Luxo não saíam de nenhum dos terminais rodoviários, mas sim da Avenida Ipiranga.[25]

Outra empresa, a Rápido Zefir, impetrou mandado de segurança para seguir operando na Luz e no Glicério.[26] "Não se trata de um deslocamento puro e simples no espaço, de sorte que possa a impetrante, no exíguo prazo de cinco dias, cumprir exigências que demandaria, para cumpri-las, não menos de um ano", argumentava a empresa no mandado, citando ainda que havia investido na compra de um imóvel próprio para sede nas imediações do terminal da Júlio Prestes.[26]

As empresas concorrentes protestaram. "Enquanto os ônibus da Rápido Zefir partiam para Santos e São Vicente e voltavam à capital, lotados, as minhas 170 unidades faziam o percurso, nos dois sentidos, praticamente vazias", lamentou o superintendente da Ultra, que teve ônibus apreendidos na Luz e no Glicério por estar operando ali sem ordem judicial. "Em Santos, a Zefir tem divulgado ser ela a única empresa que traz o passageiro até o centro da cidade, evitando baldeações. Assim que os usuários tomaram conhecimento dessa informação, logicamente passaram a preterir a Ultra, cujo itinerário é igual ao da Zefir."[26] O mandado da Zefir levou alguns meses para ser cassado.

Desde então, por sua fácil acessibilidade por todas as regiões da cidade (através do metrô) e por estar situado na região sul (mais próximo, assim, da costa), o terminal mantém a tradição de realizar apenas viagens curtas para o litoral sul paulista. A viagem mais longa atualmente é a com destino a Peruíbe, em um trajeto de 147,5 quilômetros. O terminal não atende a nenhum outro estado, assim como não faz viagens ao interior paulista. Ocupando 13,6 mil metros quadrados (12,1 mil metros quadrados de área construída), o terminal é utilizado por cinco empresas que realizam viagens com destino a Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Vicente de Carvalho, Cubatão, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.[18] As viagens são distribuídas por dezenove plataformas de embarque e cinco de desembarque,[18] utilizadas pelas empresas Piracicabana, Cometa, Expresso Luxo, Rápido Brasil e Ultra.

Dados

  • 19 bilheterias
  • 10 linhas de ônibus
  • 10 relógios
  • 34 telefones públicos
  • 44 bancos de espera
  • 50 táxis
  • 8 lojas
  • 1 praça de alimentação
  • 1 elevador
  • 4 escadas rolantes
  • 1 500 lâmpadas
  • 10 tipos diferentes de árvores
  • 2 470 m² de jardins
  • 13 600 m² de área total
  • 12 100 m² de área construída

Terminal Metropolitano Jabaquara

Terminal Metropolitano Jabaquara
Terminal Intermodal Jabaquara
Entrada do Terminal Jabaquara da EMTU
Uso atual Terminal de ônibus urbanos
Administração EMTU
Movimento em 45 mil (dia útil)[27]
Serviços Acesso à deficiente físico Elevador Restaurante Banheiro Bicicletário Caixa Eletrônico
Informações históricas
Inauguração Setembro de 1990
Localização
Localização Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 2654
Jabaquara, São Paulo

O Terminal Metropolitano Jabaquara é administrado pela EMTU e tem parte operada pela SPTrans. Faz parte do Corredor Metropolitano São Mateus–Jabaquara, que interliga a capital aos municípios do ABD.

O projeto do Terminal de Ônibus Metropolitano Jabaquara surgiu em 1976, durante o Plano de Trólebus Sistran, da Prefeitura de São Paulo. Posteriormente, partes do Sistran (intermunicipais) foram absorvidas pela recém-criada EMTU, quando foi criado o primeiro projeto do Corredor Viário ABD de Trólebus, com um de seus terminais ao lado da Estação Jabaquara do Metrô, aproveitando parte das áreas ociosas desapropriadas para as obras do metrô.[28][29]

O projeto do Terminal Jabaquara foi atrasado por causa da extinção da EMTU, na gestão Maluf. O projeto foi retomado na gestão seguinte de Franco Montoro, utilizando-se do Metrô para geri-lo. Com um redesenho, novas desapropriações tornaram-se necessárias para a construção do novo terminal de trólebus, realizadas por meio do decreto estadual número 23 763, de 6 de agosto de 1985.[30]

As desapropriações foram turbulentas, com moradores da região tentando alterar, sem sucesso, a localização do terminal. A disputa sobre o local do novo terminal envolveu até mesmo deputados estaduais. A reivindicação dos moradores atingidos pelas desapropriações era de que o novo terminal fosse construído ao lado do Terminal Rodoviário Jabaquara, em um terreno público alugado para o Grupo Pão de Açúcar (que ali mantinha uma unidade do Jumbo Eletro). O Estado não acatou a sugestão dos moradores e manteve a desapropriação do quadrilátero formado pela Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira e pelas ruas Nelson Fernandes, Anita Costa e dos Comerciários.[31][32]

Lançadas em 1986, as obras do novo terminal tinham previsão de conclusão para maio de 1987,[33] mas em julho de 1990 as obras ainda não haviam sido concluídas, e a nova previsão de abertura era setembro daquele ano.[34]

Desde sua inauguração, o terminal recebe linhas de trólebus com destino aos municípios de Diadema e São Bernardo do Campo, possibilitando integração com o município de Santo André e o distrito de São Mateus, na Zona Leste da capital,[35] além de abrigar linhas de ônibus municipais com destino a outras regiões da Zona Sul.

Em outubro de 2003, a EMTU lançou o serviço Ponte Orca Zoo (uma extensão da hoje extinta Ponte Orca), que consiste em uma linha exclusiva de ônibus temáticos que realizam viagens expressas, com duração de sete minutos, partindo do Terminal Jabaquara em direção ao Parque Zoológico de São Paulo.[36] Para embarcar, é necessário comprar o pacote que inclui o ingresso e a passagem de ida e volta no posto exclusivo de venda dentro do terminal.[37] Além disso, desde 2018, há uma linha partindo do terminal que fornece acesso à São Paulo Expo, centro de convenções onde são realizados eventos dos mais diversos tipos,[38] e ao Centro Paralímpico Brasileiro, maior espaço dedicado ao paradesporto da América Latina, inaugurado em 2016.[39]

Referências

  1. a b Santiago, Tatiana (22 de junho de 2016). «Linha 6-Laranja do Metrô de SP será entregue com um ano de atraso». Linha-6 ligará Brasilândia (Zona Norte) à região central. Secretário atribui atraso para 2021 por falta de repasses federais. Portal G1. Consultado em 12 de agosto de 2016 
  2. a b «2023 Demanda de Passageiros por Estação» (PDF). Metrô de São Paulo. Consultado em 3 de junho de 2024 
  3. FRAGELLI, Marcelo (2011). Quarenta anos de prancheta. [S.l.]: Romano Guerra. 448 páginas. ISBN 978-85-8858-518-8 
  4. SEGAWA, Hugo M. (2001). Arquiteturas no Brasil, 1900-1990. [S.l.]: EDUSP. p. 171 
  5. a b Metrô de São Paulo. «Estação Jabaquara». Consultado em 30 de março de 2019 
  6. «Trecho Jabaquara-Saúde recebeu primeiros trilhos do metrô». Jornal Zona Sul. 27 de maio de 2021. Consultado em 9 de setembro de 2024 
  7. «Primeiro trem de metrô no país circulou no Jabaquara». Jornal Zona Sul. 9 de setembro de 2022. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  8. «Estação Jabaquara ganha portas nas plataformas». Jornal Zona Sul. 15 de outubro de 2021. Consultado em 21 de maio de 2024 
  9. Lobo, Renato (7 de julho de 2022). «Metrô entrega oficialmente portas de plataforma nas estações Jabaquara e Tucuruvi». Via Trolebus. Consultado em 21 de maio de 2024 
  10. «Estação Jabaquara tem nome alterado em homenagem ao CPB». Terra. 18 de setembro de 2024. Consultado em 19 de setembro de 2024 
  11. «Governo de SP altera nome de mais uma estação de metrô; veja como fica». Diário do Grande ABC. 17 de setembro de 2024. Consultado em 19 de setembro de 2024 
  12. «Nome da Estação Jabaquara mudará para Santos Futebol Clube». Assembleia Legislativa de São Paulo. 12 de março de 2008. Consultado em 19 de setembro de 2024 
  13. «Vila Mariana: Alckmin veta mudança de nome da estação». Jornal São Paulo Zona Sul. 12 de janeiro de 2017. Consultado em 19 de setembro de 2024 
  14. «Estação Imigrantes muda de nome para homenagear o Santos de Pelé». Jornal Extra. 4 de novembro de 2008. Consultado em 19 de setembro de 2024 
  15. a b c «Roteiro de Arte do Metrô de São Paulo» 
  16. «Como andam as obras da Linha 17-Ouro do monotrilho?». Via Trolebus. 25 de abril de 2024. Consultado em 3 de junho de 2024 
  17. «Linha 17-Ouro aparece com inauguração prevista para junho de 2026». Metrô CPTM. 1 de dezembro de 2023. Consultado em 3 de junho de 2024 
  18. a b c «Como chegar à Rodoviária do Jabaquara na Zona Sul». Mobilidade Sampa. 14 de maio de 2018. Consultado em 19 de setembro de 2024 
  19. a b c d e f Barros Ferreira (24 de março de 1977). «O terminal intermunicipal do Jabaquara». São Paulo: Diário Popular. Diário Popular (30 040): 15 
  20. a b «O Terminal do Jabaquara em Discussão (sic)». São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. Folha de S.Paulo (17 099). 20 páginas 4 de janeiro de 1976 
  21. a b c d e f «Uma estação rodoviária na Zona Sul». São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. Folha de S.Paulo (17 460). 8 páginas 22 de janeiro de 1977 
  22. a b «Abaixo-assinado em Santos para volta à Rodoviária». São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. Folha de S.Paulo (17 583). 13 páginas 24 de maio de 1977 
  23. «Setúbal diz não: ônibus mudam». São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. Folha de S.Paulo (17 527). 14 páginas 30 de março de 1977 
  24. a b c d «Empresa não aceita o novo terminal e tem prejuízos». São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. Folha de S.Paulo (17 567). 21 páginas 8 de maio de 1977 
  25. a b «Expresso Luxo avisa: irá à falência». São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. Folha de S.Paulo (17 099). 20 páginas 4 de janeiro de 1976 
  26. a b c «Empresas consideram-se prejudicadas». São Paulo: Empresa Folha da Manhã S.A. Folha de S.Paulo (17 562). 16 páginas 3 de maio de 1977 
  27. «EMTU» (PDF). Eletromídia. Consultado em 17 de junho de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 22 de abril de 2015 
  28. Renato Lobo (14 de outubro de 2014). «São Paulo teria 280 km de corredores de trólebus». Via Trólebus. Consultado em 2 de junho de 2019 
  29. Secretaria dos Negócios Metropolitanos do estado de São Paulo (1979). «Diretrizes dos Corredores Viários Metropolitanos» (PDF). Governo Paulo Egydio-Relatório Setorial 1975-1979/Acervo Paulo Egydio. Consultado em 2 de junho de 2019. Cópia arquivada (PDF) em 2 de junho de 2019 
  30. «Decreto Estadual nº 23.763» (PDF). Diário Oficial do estado de São Paulo. 6 de agosto de 1985. Consultado em 2 de junho de 2019 
  31. Assembléia Legislativa de São Paulo (10 de setembro de 1986). «Debates» (PDF). Diário Oficial do estado de São Paulo. Consultado em 2 de junho de 2019 
  32. «Metrô insiste em desapropriar no Jabaquara». Folha de S.Paulo, ano 66, edição 20898, página 13. 21 de junho de 1986. Consultado em 2 de junho de 2019 
  33. Adamo Bazani (26 de maio de 2017). «HISTÓRIA: Metra completa 20 anos de Corredor ABD e investe para aprimorar os serviços». Diário do Transporte 
  34. Milton Abruccio Jr (22 de julho de 1990). «"Corredor de trólebus" usa ônibus a diesel». Folha de S.Paulo, Ano 70, edição 22390, Caderno Cidades, página C7. Consultado em 2 de junho de 2019 
  35. «EMTU altera horário de linhas do corredor de trólebus do ABD». Via Trolebus. 15 de fevereiro de 2024. Consultado em 1 de junho de 2024 
  36. «Ponte Orca ligará metrô Jabaquara ao zoológico». Folha de S.Paulo. 4 de outubro de 2003. Consultado em 1 de junho de 2024. Cópia arquivada em 6 de outubro de 2003 
  37. «Orca Zoo da EMTU comemora 20 anos com marco de transporte de 5 milhões de visitantes ao Zoológico de SP». Jornal A Rua. 3 de setembro de 2023. Consultado em 14 de maio de 2024 
  38. «Festival do Japão 2023 no São Paulo Expo: saiba como chegar». Mobilidade Sampa. 4 de julho de 2023. Consultado em 14 de maio de 2024 
  39. «Nova linha liga Metrô Jabaquara ao Centro Paralímpico». Jornal São Paulo Zona Sul. 19 de março de 2018. Consultado em 26 de agosto de 2024 

Ligações externas

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  • Site oficial do Metrô de São Paulo
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