Totonero 1980

Totonero 1980
Local do crime Itália
Data 23 de março de 1980
Tipo de crime Manipulação de resultados
Réu(s) Dirigentes:
Felice Colombo
Tommaso Fabretti
Futebolistas:
Stefano Pellegrini
Massimo Cacciatori
Enrico Albertosi
Bruno Giordano
Lionello Manfredonia
Carlo Petrini
Guido Magherini
Giuseppe Savoldi
Lionello Massimelli
Luciano Zecchini
Giuseppe Wilson
Paolo Rossi
Franco Cordova
Carlo Merlo
Giorgio Morini
Stefano Chiodi
Piergiorgio Negrisolo
Maurizio Montesi
Franco Colomba
Oscar Damiani
Clubes:
Milan
Lazio
Avellino
Bologna
Perugia
Palermo
Taranto
Local do julgamento Roma, Itália
Consequência Banimento de Felice Colombo
Suspensão de um ano para Tommaso Fabretti
Suspensão de 3 meses (Damiani e Colomba) a banimento do futebol (Cacciatori e Albertosi chegaram a ser banidos, mas receberam punição de 5 e 4 anos)
Milan e Lazio rebaixados para a Série B (além de multa de 10 milhões de liras para a Lazio)
Avellino, Bologna e Perugia punidos com perda de 5 pontos na Série A
Taranto e Palermo punidos com perda de 5 pontos na Série B

Totonero 1980 ou Totonero foi um escândalo referente a manipulação de resultados na Itália em 1980. Este ocorreu na série A italiana e também na Série B. Foi descoberto em 23 de março de 1980 pela Guardia di Finanza, após a declaração de dois comerciantes romanos, Alvaro Trinca e Massimo Cruciani, os quais declararam que alguns dos jogadores de futebol italianos haviam vendido as partidas de futebol por dinheiro.

Os principais protagonistas deste escândalo foram Milan, LazioPerugia, Bolonha, NapoliAvellino, da Serie A; e Taranto e Palermo, da Serie B. Notavelmente, Paolo Rossi foi suspenso por três anos (reduzido para dois em apelação). Após seu retorno, ajudou a Itália em sua bem-sucedida campanha na Copa do Mundo FIFA de 1982.[1]

Clubes punidos

Sentenças

Gestores

  • Felice Colombo (Presidente do Milan); Expulso.
  • Tommaso Fabretti (Presidente do Bologna); 1 ano de suspensão.

Jogadores

  • Stefano Pellegrini (Avellino); 6 anos de suspensão.
  • Massimo Cacciatori (Lazio); 5 anos de suspensão (posteriormente expulso).
  • Enrico Albertosi (Milan); 4 anos de suspensão (posteriormente expulso).
  • Bruno Giordano (Lazio); 4 anos e 6 meses de suspensão (posteriormente 1 ano e 6 meses).
  • Lionello Manfredonia (Lazio); 3 anos e 6 meses (posteriormente 1 ano e 6 meses).
  • Carlo Petrini (Bologna); 3 anos e 6 meses.
  • Guido Magherini (Palermo); 3 anos e 6 meses (posteriormente 1 ano e 6 meses).
  • Giuseppe Savoldi (Bologna); 3 anos e 6 meses.
  • Lionello Massimelli (Taranto); 3 anos (posteriormente 1 ano).
  • Luciano Zecchini (Perugia); 3 anos.
  • Giuseppe Wilson (Lazio); 3 anos (posteriormente expulso).
  • Paolo Rossi (Perugia); 2 anos (reduzido em apelo da pena original de 3 anos).
  • Franco Cordova (Avellino); 1 ano e 2 meses.
  • Carlo Merlo (Lecce); 1 ano (posteriormente 1 ano e 6 meses).
  • Giorgio Morini (Milan); 1 ano.
  • Stefano Chiodi (Milan); 6 meses.
  • Piergiorgio Negrisolo (Pescara); 5 meses (posteriormente 1 ano)
  • Maurizio Montesi (Lazio); 4 meses.
  • Franco Colomba (Bologna); 3 meses.
  • Oscar Damiani (Napoli); 3 meses (posteriormente 4 meses).

Referências

  1. UEFA target betting mob, Daily Mail, 2 December 2007.
  2. Italian FA under emergency rule, BBC Sport, 16 May 2006.