Triângulo isósceles

Em geometria, um triângulo isósceles é um triângulo que possui dois lados de mesma medida, isso é, congruentes.

Definição

Dizemos que um triângulo é isósceles, se, e somente se, têm dois lados congruentes.

Triângulo isósceles

Com notação matemática, isso pode ser expresso da seguinte forma:

A B C é isósceles A B ¯ A C ¯ {\displaystyle \triangle {ABC}\quad {\text{é isósceles}}\quad \Longleftrightarrow \quad {\overline {AB}}\equiv {\overline {AC}}} [1]

Propriedades

A seguir temos uma lista de propriedades dos triângulos isósceles e abaixo suas explicações e demonstrações.[2]

  • Em um triângulo isósceles os ângulos da base são congruentes.
  • Em um triângulo isósceles a mediatriz relativa à base, a bissetriz relativa ao ângulo oposto ao da base, a mediana e a altura relativas a base coincidem.


Congruência dos ângulos da base

Todo triângulo isósceles é também um triângulo isoângulo, isto é, possui dois ângulos congruentes, que são os dois ângulos opostos aos lados congruentes. Chamamos esses ângulos de ângulos da base.

Porém, essa é uma propriedade que parte da definição de triângulo isósceles, portanto, necessita de demonstração.

Essa propriedade traz uma condição necessária e suficiente para que um triângulo seja isósceles, isso é, ela diz:

Se um triângulo tem dois lados congruentes, então esse triângulo possui os dois ângulos da base congruentes e é um triângulo isósceles.

Se um triângulo tem dois ângulos congruentes, então os dois lados opostos a esses ângulos são congruentes e esse é um triângulo isósceles.

Assim, vamos demonstrar que para um triângulo ser isósceles basta ele possuir dois ângulo congruentes ou dois lados congruentes.

Demonstração[1]

Esse teorema pode ser enunciado de três formas diferentes:

  • "Se um triângulo tem dois lados congruentes, então os ângulos opostos a esses lados são congruentes."
  • "Se um triângulo é isósceles, os ângulos da base são congruentes."
  • "Todo triângulo isósceles é isoângulo."

Com notação matemática, podemos expressá-lo da seguinte forma:

A B C é isósceles A B C é isoângulo {\displaystyle \triangle {ABC}\quad {\text{é isósceles}}\quad \longleftrightarrow \quad \triangle {ABC}\quad {\text{é isoângulo}}}

Imagem suporte para demonstração de que todo triângulo isoângulo é também um triângulo isósceles.

ou

A B C , A B ¯ A C ¯ B ^ C ^ {\displaystyle \triangle {ABC},\quad {{\overline {AB}}\equiv {\overline {AC}}}\qquad \longleftrightarrow \qquad {{\hat {B}}\equiv {\hat {C}}}}

Para fazer essa demonstração precisamos mostrar primeiro que ser isósceles implica ser isoângulo.

Assim, partiremos de um triângulos isósceles qualquer e buscaremos provar que este triângulo é congruente a si mesmo, porém havendo uma correspondência nos vértices.

Para isso tomaremos duas vezes A B C {\displaystyle \triangle {ABC}} , tendo o cuidado de, em cada vez, alternar a ordem dos vértices da base.

Assim, podemos abstrair e pensar em dois triângulos "distintos": A B C {\displaystyle \triangle {ABC}} e A C B {\displaystyle \triangle {ACB}} .

Tendo isso em mente, percebe-se que A B C A C B {\displaystyle \triangle {ABC}\equiv \triangle {ACB}} , pelo caso de congruência L A L {\displaystyle LAL} :

A B ¯ A C ¯ e B A ^ C C A ^ B e A C ¯ A B ¯ A B C A C B {\displaystyle {\overline {AB}}\equiv {\overline {AC}}\quad {\text{e}}\quad {B{\hat {A}}C}\equiv {C{\hat {A}}B}\quad {\text{e}}\quad {\overline {AC}}\equiv {\overline {AB}}\qquad \Longrightarrow \qquad \triangle {ABC}\equiv \triangle {ACB}}

Visto que temos, a congruência dos dois triângulos, com isso obtemos que todos seus ângulo correspondentes são congruentes.

Logo: B ^ C ^ {\displaystyle {\hat {B}}\equiv {\hat {C}}}

Agora precisamos mostrar que ser isoângulo implica ser isósceles.

Para isso partiremos de um triângulo A B C {\displaystyle ABC} qualquer que seja isoângulo, isto é, que tenha dois ângulos congruentes.

Para facilitar na demonstração, utilizaremos notação matemática com base em um triângulo A B C {\displaystyle ABC} .

B ^ C ^ A B ¯ A C ¯ {\displaystyle {\hat {B}}\equiv {\hat {C}}\qquad \longrightarrow \qquad {\overline {AB}}\equiv {\overline {AC}}}

Então traçaremos no triângulo A B C {\displaystyle ABC} a sua bissetriz relativa ao vértice A {\displaystyle A} . À intersecção da bissetriz com o segmento B C ¯ {\displaystyle {\overline {BC}}} chamaremos de ponto M {\displaystyle M} .

Assim teremos dois triângulos: A M B {\displaystyle \triangle {AMB}} e A M C {\displaystyle \triangle {AMC}} , ficando fácil de verificar a congruência entre esses dois triângulos, pelo caso de congruência, lado, ângulo e ângulo oposto ao lado.

A M ¯ A M ¯ e B A ^ M M A ^ C e B ^ C ^ ( L A A o ) A M B A M C {\displaystyle {\overline {AM}}\equiv {\overline {AM}}\quad {\text{e}}\quad {B{\hat {A}}M}\equiv {M{\hat {A}}C}\quad {\text{e}}\quad {\hat {B}}\equiv {\hat {C}}\quad \left(LAA_{o}\right)\qquad \longrightarrow \qquad \triangle {AMB}\equiv \triangle {AMC}} .

Com essa congruência, temos a seguinte congruência: A B ¯ A C ¯ {\displaystyle {\overline {AB}}\equiv {\overline {AC}}} .

Assim demonstramos que ser triângulo isósceles implica ser triângulo isoângulo e que ser triângulo isoângulo implica ser triângulo isósceles.

Logo, temos que ser triângulo isósceles é condição necessária e suficiente para ser triângulo isoângulo.

Bissetriz, mediatriz, mediana e altura

Em um triângulo isósceles a mediatriz relativa à base, a bissetriz relativa ao ângulo oposto ao da base, a mediana e a altura relativas a base coincidem.[3]

Esta propriedade pode ser expressa com notação matemática da seguinte forma:

A B C , A B ¯ A C ¯ e M é ponto médio de B C ¯ A M ¯ { é bissetriz de  A ^ está contido na mediatriz de  B C ¯ é mediana de  B C ¯ é altura relativa à  B C ¯ {\displaystyle \triangle {ABC},\quad {{\overline {AB}}\equiv {\overline {AC}}}\quad {\text{e}}\quad {\text{M é ponto médio de}}\quad {\overline {BC}}\qquad \longrightarrow \qquad {\overline {AM}}\qquad {\begin{cases}{\text{é bissetriz de }}{\hat {A}}\\{\text{está contido na mediatriz de }}{\overline {BC}}\\{\text{é mediana de }}{\overline {BC}}\\{\text{é altura relativa à }}{\overline {BC}}\end{cases}}}

Demonstração

Imagem suporte para demonstração de que em todo triângulo isósceles a mediana, a bissetriz, a mediatriz e a altura relativa a base coincidem.

Como já vimos acima, temos o triângulo isósceles A B C {\displaystyle ABC} , onde A B ¯ A C ¯ {\displaystyle {\overline {AB}}\equiv {\overline {AC}}} , B ^ C ^ {\displaystyle {\hat {B}}\equiv {\hat {C}}} e M {\displaystyle M} é ponto médio de B C ¯ {\displaystyle {\overline {BC}}} .

Assim, pela definição de mediana temos que A M ¯ {\displaystyle {\overline {AM}}} é mediana relativa ao lado B C ¯ {\displaystyle {\overline {BC}}} e ao vértice A {\displaystyle A} .

Esse segmento A M ¯ {\displaystyle {\overline {AM}}} divide A B C {\displaystyle \triangle {ABC}} em dois triângulos congruentes: A M C {\displaystyle \triangle {AMC}} e A M B {\displaystyle \triangle {AMB}} .

A B ¯ A C ¯ e B M ¯ M C ¯ e A M ¯ A M ¯ ( L L L ) A M B A M C {\displaystyle {\overline {AB}}\equiv {\overline {AC}}\quad {\text{e}}\quad {\overline {BM}}\equiv {\overline {MC}}\quad {\text{e}}\quad {\overline {AM}}\equiv {\overline {AM}}\quad \left(LLL\right)\qquad \Longrightarrow \qquad \triangle {AMB}\equiv \triangle {AMC}} .

Essa congruência dos triângulos implica a congruência B A ^ M M A ^ C {\displaystyle B{\hat {A}}M\equiv {M{\hat {A}}C}} . Assim, temos que A M ¯ {\displaystyle {\overline {AM}}} é também bissetriz de B A ^ C {\displaystyle B{\hat {A}}C} .

A partir disso temos também a congruência B M ^ A C M ^ A {\displaystyle B{\hat {M}}A\equiv {C{\hat {M}}A}} . Porém, temos também que esses ângulos são suplementares.

Assim temos: m e d ( B M ^ A ) + m e d ( C M ^ A ) = 180 = 2. m e d ( B M ^ A ) m e d ( B M ^ A ) = 90 {\displaystyle med\left(B{\hat {M}}A\right)+med\left(C{\hat {M}}A\right)=180^{\circ }=2.med\left(B{\hat {M}}A\right)\qquad \Longrightarrow \qquad {med\left(B{\hat {M}}A\right)=90^{\circ }}} .

Como os ângulos B M ^ A {\displaystyle B{\hat {M}}A} e A M ^ C {\displaystyle A{\hat {M}}C} são ângulos retos, temos que A M ¯ {\displaystyle {\overline {AM}}} é perpendicular à B C ¯ {\displaystyle {\overline {BC}}} . Isso nos garante que A M ¯ {\displaystyle {\overline {AM}}} é a altura relativa à base B C ¯ {\displaystyle {\overline {BC}}} e é mediatriz, por M {\displaystyle M} ser ponto médio.

Assim temos que A M ¯ {\displaystyle {\overline {AM}}} é bissetriz, mediatriz, mediana e altura relativa à base.

Baricentro, incentro, circuncentro e ortocentro

Como implicação da propriedade anterior, temos que em um triângulo isósceles o baricentro, o incentro, o circuncentro e o ortocentro são colineares. Assim, temos que isso é uma condição necessária e suficiente para que um triângulo seja isósceles.

A B C é isósceles , o baricentro, o incentro, o circuncentro e o ortocentro são colineares {\displaystyle \triangle {ABC}\quad {\text{é isósceles}},\quad \longleftrightarrow \quad {\text{o baricentro, o incentro, o circuncentro e o ortocentro são colineares}}} [4]

Demonstração

A B C é isósceles o baricentro, o incentro, o circuncentro e o ortocentro são colineares {\displaystyle \triangle {ABC}\quad {\text{é isósceles}}\quad \longrightarrow \quad {\text{o baricentro, o incentro, o circuncentro e o ortocentro são colineares}}}

Primeiramente vamos provar que, se um triângulo é isósceles, então o baricentro, o incentro, o circuncentro e o ortocentro são colineares. Para demonstrar esse teorema partiremos do que foi demonstrado acima.

Assim temos que, se tomarmos a mediana de um triângulo isósceles, temos que essa mediana é também bissetriz, altura relativa e está contida na mediatriz do triângulo.

Isso implica qualquer ponto que pertence à mediana pertence também à bissetriz, à altura relativa e à mediatriz.

Após demonstrar isso precisamos demonstrar a recíproca.

Assim, precisamos demonstrar que:

A B C , baricentro, incentro, circuncentro e ortocentro são colineares A B C é isósceles {\displaystyle \triangle {ABC},{\text{baricentro, incentro, circuncentro e ortocentro são colineares}}\qquad \longrightarrow \qquad {\triangle {ABC}\quad {\text{é isósceles}}}}

Como temos que os quatro pontos notáveis são colineares, daremos nomes a esses pontos como forma de simplificar a notação.

Desse modo temos que G  é baricentro {\displaystyle G{\text{ é baricentro}}} , I  é incentro {\displaystyle I{\text{ é incentro}}} , D  é o circuncentro {\displaystyle D{\text{ é o circuncentro}}} e O  é o ortocentro {\displaystyle O{\text{ é o ortocentro}}} .

Para fazer essa demonstração tomaremos uma reta r {\displaystyle r} que contém todos esses pontos, ou seja:

r / G , I , D , O r {\displaystyle \exists {r}/G,I,D,O\in {r}}

Com relação a essa reta podemos analisar duas situações em relação ao vértice A {\displaystyle A} (sem perda de generalidade):

Ou A r {\displaystyle A\in {r}} ou A r {\displaystyle A\notin {r}} .

Analisaremos essas duas situações separadamente

Primeira possibilidade: A r {\displaystyle A\in {r}}

Primeiramente, tomaremos um ponto M {\displaystyle M} , tal que esse ponto seja a intersecção de r {\displaystyle r} com B C ¯ {\displaystyle {\overline {BC}}} . Assim teremos:

1° possibilidade: A r {\displaystyle A\in {r}}

M / r B C ¯ = M A M = r G , I , D , O A M { A M ¯  é bissetriz de  A ^ A M ¯  é mediana de  B C ¯ A M define altura relatica à  B C ¯ A M  é mediatriz de  B C ¯ {\displaystyle M/{r\cap {\overline {BC}}=M}\qquad \Longrightarrow \qquad {\overleftrightarrow {AM}}=r\qquad \Longrightarrow \qquad {G,I,D,O}\in {\overleftrightarrow {AM}}\Longrightarrow {\begin{cases}{\overline {AM}}{\text{ é bissetriz de }}{\hat {A}}\\{\overline {AM}}{\text{ é mediana de }}{\overline {BC}}\\{\overleftrightarrow {AM}}{\text{define altura relatica à }}{\overline {BC}}\\{\overleftrightarrow {AM}}{\text{ é mediatriz de }}{\overline {BC}}\end{cases}}}

A M {\displaystyle {\overleftrightarrow {AM}}} é mediatriz de B C ¯ {\displaystyle {\overline {BC}}}

A partir dessas relações, podemos chegar a nossa conclusão de várias maneiras.

Sabendo que A M {\displaystyle {\overleftrightarrow {AM}}} é mediatriz de B C ¯ {\displaystyle {\overline {BC}}} , temos:

A M  é mediatriz de  B C ¯ B M ¯ M C ¯ e B M ^ A A M ^ C {\displaystyle {\overleftrightarrow {AM}}{\text{ é mediatriz de }}{\overline {BC}}\qquad \Longrightarrow \qquad {{\overline {BM}}\equiv {\overline {MC}}}\quad {\text{e}}\quad {B{\hat {M}}}A\equiv {A{\hat {M}}C}} .

Dessas relações, temos a congruência entre os triângulos A B M {\displaystyle \triangle {ABM}} e A C M {\displaystyle \triangle {ACM}} :

B M ¯ M C ¯ e B M ^ A A M ^ C e A M ¯ A M ¯ ( L A L ) A B M A C M {\displaystyle {{\overline {BM}}\equiv {\overline {MC}}}\quad {\text{e}}\quad {B{\hat {M}}}A\equiv {A{\hat {M}}C}\quad {\text{e}}\quad {\overline {AM}}\equiv {\overline {AM}}\quad \left(LAL\right)\qquad \Longrightarrow \qquad {\triangle {ABM}\equiv \triangle {ACM}}}

A partir da congruência dos triângulos temos a congruência de dois lados de A B C {\displaystyle \triangle {ABC}} , provando que ele é isósceles.

A B M A C M A B ¯ A C ¯ A B C  é isósceles {\displaystyle \triangle {ABM}\equiv \triangle {ACM}\qquad \Longrightarrow \qquad {{\overline {AB}}\equiv {\overline {AC}}}\qquad \Longrightarrow {\triangle {ABC}{\text{ é isósceles}}}} .

Segunda possibilidade: A r {\displaystyle A\notin {r}}

Primeiramente tomaremos duas retas, a reta A G {\displaystyle {\overleftrightarrow {AG}}} (reta que passa pelo vértice A {\displaystyle A} e pelo baricentro) e a reta A D {\displaystyle {\overleftrightarrow {AD}}} (reta que passa pelo vértice A {\displaystyle A} e pelo circuncentro).

2°possibilidade: A r {\displaystyle A\notin {r}}

Então tomaremos dois pontos, que serão a intersecção dessas retas com o segmento B C ¯ {\displaystyle {\overline {BC}}} .

Com esses dois pontos teremos as seguintes implicações:

H / A G B C ¯ = H A G ¯  é mediana relativa ao lado  B C ¯ H  é ponto médio de  B C ¯ ( I ) {\displaystyle H/{\quad {\overleftrightarrow {AG}}\cap {\overline {BC}}=H}\qquad \Longrightarrow \qquad {{\overline {AG}}{\text{ é mediana relativa ao lado }}{\overline {BC}}}\qquad \Longrightarrow \qquad {H{\text{ é ponto médio de }}{\overline {BC}}}\qquad ({\text{I}})}

e

J / A D B C ¯ = J A J  é mediatriz de  B C ¯ J  é ponto médio de  B C ¯ ( II ) {\displaystyle J/{\quad {\overleftrightarrow {AD}}\cap {\overline {BC}}=J}\qquad \Longrightarrow \qquad {{\overleftrightarrow {AJ}}{\text{ é mediatriz de }}{\overline {BC}}}\qquad \Longrightarrow \qquad {J{\text{ é ponto médio de }}{\overline {BC}}}\qquad ({\text{II}})}

De ( I ) {\displaystyle \left({\text{I}}\right)} e ( II ) {\displaystyle \left({\text{II}}\right)} , e pela propriedade de unicidade do ponto médio temos:

J = H A H ¯ = A J ¯ A G = A D = G D = r A r {\displaystyle J=H\qquad \Longrightarrow \qquad {\overline {AH}}={\overline {AJ}}\qquad \Longrightarrow \qquad {\overleftrightarrow {AG}}={\overleftrightarrow {AD}}={\overleftrightarrow {GD}}=r\qquad \Longrightarrow \qquad {A\in {r}}}

Assim chegamos a uma contradição, pois, nesse segundo caso tinhamos por hipótese que A r {\displaystyle A\notin {r}} . Com isso temos que apenas a primeira possibilidade é possível.

Logo, em todo triângulo isósceles, o baricentro, o incentro, o circuncentro e o ortocentro são colineares.

Referências

  1. a b Dolce, Osvaldo; Pompeo, José (2013). Fundamentos de Matemática Elementar - 9. São Paulo: Atual. pp. 35–37. ISBN 9788535716863 
  2. «Propriedades do triângulo isósceles e do equilátero - Alunos Online». Alunos Online. Consultado em 24 de agosto de 2016 
  3. «Propriedades do triângulo isósceles e do equilátero - Alunos Online». Alunos Online. Consultado em 22 de agosto de 2016 
  4. «Propriedades do triângulo isósceles e do equilátero - Alunos Online». Alunos Online. Consultado em 24 de agosto de 2016