Valérios

Valérios (em latim: Valerii) foi uma família da Roma Antiga de status patrício e que depois incorporou ramos plebeus. A gente Valéria foi uma das mais antigas e celebradas de Roma, e nenhuma outra gente se destacou por tanto tempo, embora de algumas, como a gente Cornélia, surgiram diversas pessoas ilustres. Públio Valério, depois chamado de "Publícola", teve um papel de destaque na história da expulsão dos antigos reis de Roma e foi eleito cônsul no primeiro ano da República Romana, 509 a.C. Desta data em diante até os últimos anos do Império Romano, por quase mil anos, o nome "Valério" (em latim: Valerius) apareceu com certa frequência nos fastos consulares e foi ostentado pelos imperadores Maximino, Maximiano, Maxêncio, Diocleciano, Constâncio Cloro, Constantino e outros.[1]

A gente Valéria gozou de muitas honrarias e privilégios extraordinários em Roma. A casa da família ficava no sopé do monte Vélia e era a única da cidade com permissão para que as portas se abrissem para a rua (e não para o interior da casa)[2][3]. No Circo Máximo, um lugar muito destacado era exclusivo da família e contava com um pequeno trono, uma honra sem paralelos entre os nobres romanos[4]. Eles podiam também enterrar seus mortos dentro do perímetro das muralhas, um privilégio que também foi concedido a algumas outras gentes; e, quando eles trocaram o antigo costume do enterro pela queima do corpo, apesar de a pira funerária não ser acesa na cidade, a carruagem funerária passava pelo local como forma simbólica de preservação do antigo direito da família[1][5][6].

Niebuhr, que menciona estas distinções, conjecturou que, entre as mudanças gradativas de constituição, de uma monarquia para uma aristocracia, a gente Valéria por um tempo teve o direito de que nomear um de seus membros para exercer o poder real pelos tícios, a tribo da qual os valérios devem ter se originado, como sua origem sabina indica[7]. Contudo, como quase todos os fatos referentes ao período mais remoto da história romana, é impossível ter certeza. Os primeiros valérios sempre estiveram entre os principais defensores dos direitos das plebe e as leis que eles propuseram em épocas variadas foram grandes marcos para as liberdades da segunda classe romana[1][8].

Origem

Acredita-se universalmente que os Valérios (Valerii) sejam de origem sabina e acredita-se que seu ancestral, Voleso ou Voluso (Volesus ou Volusus) tenha se mudado para Roma com Tito Tácio. Públio Valério Publícola e seus irmãos, Marco Valério Voluso e Mânio Valério Máximo, eram descendentes diretos dele[1][9][10]. O nomen Valerius é um sobrenome patronímico derivado do praenomen Volesus, que é, por sua vez, derivado de "valere" ("ser forte")[11][12].

Prenomes

Os mais antigos valérios conhecidos tinha o praenomen Voleso (Volesus). Outros prenomes populares entre os primeiros valérios estão Públio, Marco, Mânio e Lúcio[1].

Ramos e cognomes

A gente Valéria estava dividida em várias famílias durante o período romano, cujos nomes são Corvo (Corvus ou Corvinus), Falto, Falco (Flaccus), Levino (Laevinus), Máximo (Maximus), Messala (Messalla), Potito (Potitus), Públicola (Poplicola ou Publicola), Tapo (Tappo), Triário (Triarius) e Voluso (Volusus). Além destas, encontram-se outros cognomens dos valérios no período republicano, muitos deles de libertos ou clientes da gente Valéria. Nas moedas dos valérios, encontramos os cognomes Acísculo (Acisculus), Cátulo (Catullus), Flaco (Flaccus) e Barbato (Barbatus). Outros mais foram usados pelos valérios no período imperial[1].

Os "Valérios Publícolas" são descendentes de Públio Valério, o cônsul em 509 a.C. Seus irmãos, Marco e Mânio, tinha o prenome de seu pai na forma "Voluso", como sobrenome. Mânio tinha ainda o cognome adicional "Máximo", que passou para seus descendentes[1]. Publícola (Poplicola) significa "o que corteja o povo", de "populus" e "colo", que significa "amigo do povo". A forma "Poplicola" é a mais antiga e ocorre geralmente em inscrições, nas quais se encontra também "Poplicula"[13]. Publícola (Publicola) era a forma mais moderna e parece ter sido a geralmente empregada pelos romanos tardios. Encontramo-la nos melhores manuscritos de Lívio e no manuscrito palimpsesto de Cícero, De Republica[1].

Os "Valério Potítios" (Valerii Potiti) são aparentemente descendentes de Lúcio Valério, um filho de Marco Valério Voluso e sobrinho de Publícola. Esta família, como muitas outras famílias da Roma Antiga, desapareceu na época das Guerras Samnitas; mas o nome foi revivido depois pela gente Valéria como prenome; um Potito Valério Messala foi cônsul sufecto em 29 a.C. A prática de utilizar nomes de famílias extintas como prenomes era comum em outras gentes; na gente Cornélia, os Lêntulos adotaram o cognome extinto "Cossus" como prenome[1].

Corvo (Corvus ou Corvinus) era um sobrenome da família dos "Valérios Máximos" (Valerii Maximi). O primeiro desta família ganhou este cognome durante a guerra contra os gauleses em 349 a.C. depois de derrotar um gigantesco gaulês em combate singular com a ajuda de um corvo. Marco Valério Corvino era considerado um dos grandes heróis da República e foi duas vezes ditador, seis vezes cônsul e utilizou a cadeira curul vinte e uma vezes, vivendo até os cem anos de idade. Aparentemente ele utilizava a forma Corvo (Corvus), embora alguns escritores o chamem de Corvino; seus descendentes invariavelmente adotaram a forma "Corvino", que era simplesmente a forma mais longa de "Corvo"[1].

O sobrenome Messala (Messalla) foi originalmente assumido por Mânio Valério Máximo Corvino depois de ter libertado Messana (moderna Messina, na Sicília) de um bloqueio cartaginês no segundo ano da Primeira Guerra Púnica em 263 a.C. Membros desta família apareceram pela primeira vez nos fastos consulares neste mesmo ano e, pela última, em 506. Neste período de quase 800 anos, detiveram vinte e dois consulados e três censorados. O cognome Messala era originalmente um agnomen romano que significava "de Messana". Ele aparece juntamente com os agnomes Barbato (Barbatus), Níger (Niger) e Rufo (Rufus).

Membros

Valérios Publícolas

  • Públio Valério Vol. f. Publícola, cônsul em 509 a.C., o primeiro cônsul da República Romana; triunfou sobre as forças do rei Lúcio Tarquínio Soberbo. Cônsul novamente em 508, 507 e 504, quando triunfou sobre os sabinos.
  • Públio Valério P. f. Vol. n. Publícola, que Dionísio afirma ter perecido juntamente com seu irmão, Marco, depois de recuperar o corpo do tio, Marco Valério Voluso, durante a Batalha do Lago Regilo, em 498 a.C.. Porém, acredita-se que o Públio Valério Publícola que foi cônsul em 475 e 460 a.C. seja esta mesma pessoa[14].
  • Marco Valério P. f. Vol. n. Publícola, acredita-se ter perecido com seu irmão, Públio, na Batalha do Lago Regilo[14].
  • Públio Valério P. f. Vol. n. Publícola, cônsul em 475 e 460 a.C., e inter-rei em 462; triunfou sobre os veios e sabinos durante seu primeiro consulado, mas, em seu segundo, foi morto lutando contra Ápio Erdônio. Acredita-se ter sido filho do cônsul de 509, mas, de acordo com outra tradição, este mesmo filho foi morto em combate na Batalha do Lago Regilo; talvez tenha sido seu neto[15][16].
  • Lúcio Valério Publícola, avô do tribuno consular de 394 a.C..
  • Lúcio Valério L. f. Publícola, pai do tribuno consular de 394 a.C..
  • Lúcio Valério L. f. L. n. Publícola, tribuno consular em 394, 389, 387, 383 e 380 a.C..[17].
  • Públio Valério L. f. Publícola, pai do cônsul de 352 a.C..
  • Marco Valério L. f. Publícola, mestre dos cavalos em 358 a.C. e cônsul em 355 e 353[18].
  • Públio Valério P. f. L. n. Publícola, cônsul em 352 a.C.; como pretor em 350, comandou as forças de reserva na guerra contra os gauleses. Em 344 a.C., foi nomeado ditador para poder celebrar jogos excepcionais depois que prodígios foram avistados[19]. Provavelmente é o mesmo que foi mestre dos cavalos em 332 a.C..[20].

Valérios Potitos

Valérios Máximos

Valérios Messalinos

Valérios Levinos

Valérios Flacos

  • Lúcio Valério Flaco, mestre dos cavalos do ditador Marco Emílio Papo em 321 a.C.[47].
  • Marco Valério L. f. Flaco, pai do cônsul de 261a.C..
  • Lúcio Valério M. f. L. n. Flaco, cônsul em 261 a.C., durante a Primeira Guerra Púnica. Conduziu a guerra na Sicília contra os cartagineses sem muito sucesso[48].
  • Públio Valério L. f. M. n. Flaco, cônsul em 227 a.C., o ano no qual o número de pretores foi elevado a quatro. Em 218, foi enviado como embaixador à Hispânia e, depois, a Cartago. Deteve diversos comandos durante os primeiros anos da Segunda Guerra Púnica[49][50][51].
  • Lúcio Valério P. f. L. n. Flaco, cônsul em 195 a.C. e censor em 183 com Catão, o Velho; príncipe do senado. Um dos triúnviros nomeados para conduzir 6 000 famílias como colonos a Placência e Cremona, em 190 a.C., depois que estes locais foram praticamente abandonados durante uma guerra[52].
  • Caio Valério P. f. L. n. Flaco, assumiu como flâmine dial em 209 a.C.[53].
  • Lúcio Valério L. f. P. n. Flaco, cônsul em 152 a.C., morreu na função[54].
  • Lúcio Valério L. f. L. n. Flaco, flâmine marcial e cônsul em 131 a.C..
  • Lúcio Valério L. f. L. n. Flaco, cônsul sufecto no lugar de Caio Mário em 86; foi censor em 97 a.C..
  • Lúcio Valério Flaco, cônsul em 100 a.C., princeps senatus em 86 a.C.; em 82 a.C. foi nomeado inter-rei e mestre dos cavalos durante a ditadura de Sula.
  • Caio Valério L. f. L. n. Flaco, cônsul em 93 a.C. e, depois, procônsul na Hispânia.
  • Lúcio Valério L. f. L. n. Flaco, pretor em 63 a.C., foi depois acusado de extorsão. Foi defendido com sucesso por Cícero em seu famoso discurso "Pro Flacco".
  • Caio Valério Flaco, um amigo de Ápio Cláudio Pulcro, que Cícero conheceu na Cilícia em 51 a.C.[55].
  • Lúcio Valério L. f. L. n. Flaco, filho do Flaco defendido por Cícero, foi introduzido à corte romana ainda criança para ganhar a confiança dos juízes. Durante a guerra civil, lutou por Pompeu e acabou morto na Batalha de Dirráquio (48 a.C.)[56][57].
  • Lúcio Valério Flaco, flâmine marcial na época de Cícero, cujo irmão, Quinto, ouviu dele um relato de uma ocorrência maravilhosa. Eckhel acreditava tratar-se do mesmo Flaco defendido por Cícero, o que parece provável, pois ele teria herdado o sacerdócio do pai, o cônsul em 100 a.C.[58][59][60].
  • Públio Valério Flaco, o acusador de Papírio Carbão e do qual nada mais se sabe[61].
  • Caio Valério Flaco, um poeta latino ativo na primeira metade do século I.

Valérios Faltos

Valérios Triários

  • Lúcio Valério Triário, propretor na Sardenha em 77 a.C.; serviu em seguida como legado de Lúculo na guerra contra Mitrídates. Em 68-7, colocou Mitrídates na defensiva, mas acabou estendendo demais suas linhas e foi atacado em posição desvantajosa. Suas forças foram derrotadas com pesadas baixas e Triário só foi salvo pela chegada de Lúculo[67][68][69][70][71][72].
  • Públio Valério L. f. Triário, acusou, em 54 a.C., Marco Emílio Escauro, primeiro de extorsão ("repetundae") e depois de suborno ("ambitus"). Cícero defendeu Escauro nas duas ocasiões[73][74].
  • Caio Valério (L. f.) Triário, um amigo de Cícero e aliado de Pompeu durante a guerra civil. Participou da Batalha de Farsalos, em 48 a.C., e aconselhou Pompeu que permitisse que suas tropas defendessem sua posição e recebessem a carga dos soldados de Júlio César. Morreu durante a guerra, provavelmente na África e, em 45, Cícero menciona ter sido deixado como guardião de seus filhos[75][76].

Outros

  • Valério de Ostia, arquiteto do teatro coberto erigido em Roma para os "jogos de Libão" (provavelmente Lúcio Escribônio Libão, que, como edil curul em 193 a.C., celebrou a Megalésia como jogos cênicos (ludi scenici))[77].
  • Lúcio Valério Tapo, pretor em 192 a.C., obteve a Sicília como sua província. Em 190, foi um dos triúnviros que lideraram as 6 000 famílias de novos colonos até Placência e Cremona[78].
  • Caio Valério Tapo, tribuno da plebe em 188 a.C., propôs que o franqueamento fosse estendido os formianos, fondianos e arpinos[79].
  • Marco Valério M. f. Artema, um arquiteto mencionado numa inscrição[80][81].
  • Décimo Valério L. f., um "vascularis" ("fabricante de vasilhas de bronze") de Túsculo, sua cidade natal[81][82].
  • Caio Valério Anemestione C. Ius, um "an "anaglyptarius" ("metalúrgico") de Córdoba que foi descrito numa inscrição[81][83].
  • Valério Édito, um poeta romano citado como autor dos dois epigramas nas "Noctes Atticae" de Aulo Gélio, que provavelmente viveu por volta de 100 a.C.[84][85].
  • Quinto Valério Sorano, um orador, acadêmico e poeta muito admirado por Cícero; já tinha sido tribuno da plebe, mas não se sabe em que ano. Foi condenado à morte em 82 a.C., supostamente por ter revelado o nome sagrado de Roma, mas, muito mais provavelmente, por ter sido proscrito por Sula como aliado de Caio Mário.
  • Valério Antias, analista do século I a.C.
  • Quinto Valério Orca, pretor em 57 a.C. e oficial de Júlio César na guerra civil.
  • Caio Valério Cátulo, o famoso poeta (fl. década de 50 a.C.)
  • Públio Valério Cato, acadêmico e poeta do século I a.C.
  • Décimo Valério Asiático, cônsul em 35 e 46
  • Décimo Valério Asiático, Senador romano e filho do cônsul em 35 e 46.
  • Potito Valério Corvo Rufo Sula, cônsul em 100
  • Volsus Valério Valo Sula Valeriano, pretor em 132
  • Públicola Valério Sula Félix.
  • Filipe Valério Sula Félix.
  • Filipe Valério Sula Félix Cassinoa, cônsul em 193.
  • Marco Valério Marcial (Marcial), poeta do século I.
  • Caio Calpetano Râncio Quirinal Valério Festo, cônsul sufecto em 71.
  • Lúcio Valério Liciniano, advogado do século I.
  • Valério Probo, gramático do século I.
  • Marco Valério Bradua Máurico, cônsul em 191.
  • Públio Valério Comazão, cônsul em 220.
  • Lúcio Valério Máximo, cônsul em 233.
  • Valério Máximo, cônsul em 253.
  • Lúcio Valério Máximo, cônsul em 256.

Roma imperial tardia

Outros usos do nome Valério

Ver também

  • Lista das gentes romanas

Referências

  1. a b c d e f g h i j k Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology, William Smith, Editor.
  2. Dionísio de Halicarnasso, Romaike Archaiologia v. 39.
  3. Plutarco, Vidas Paralelas, Publicola 20.
  4. Lívio, Ab Urbe Condita ii. 31.
  5. Cícero, De Legibus ii. 23.
  6. Plutarco, Vidas Paralelas, Publicola 23.
  7. Barthold Georg Niebuhr, History of Rome, vol. i. p. 538.
  8. Dictionary of Antiquities, s. v. Leges Valeriae.
  9. Dionísio de Halicarnasso, Romaike Archaiologia ii. 46.
  10. Plutarco, Vidas Paralelas, Numa 5, Publicola 1.
  11. George Davis Chase, "The Origin of Roman Praenomina", in Harvard Studies in Classical Philology, vol. VIII (1897). (em inglês)
  12. D.P. Simpson, Cassell's Latin & English Dictionary (1963). (em inglês)
  13. Johann Caspar von Orelli, Inscriptionum Latinarum Selectarum Collectio n. 547. (em inglês)
  14. a b Dionísio de Halicarnasso, Romaike Archaiologia vi. 12.
  15. Lívio, Ab Urbe Condita ii. 52, 53, iii. 15-19.
  16. Dionísio de Halicarnasso, Romaike Archaiologia ix. 28, x. 14-17.
  17. Lívio, Ab Urbe Condita v. 26, vi. 1, 5, 21, 27.
  18. Lívio, Ab Urbe Condita vii. 12, 17-19.
  19. Lívio, Ab Urbe Condita vii. 21, 23, 28.
  20. Lívio, Ab Urbe Condita viii. 17.
  21. Lívio, Ab Urbe Condita iv. 49, 57, 61.
  22. Lívio, Ab Urbe Condita iv. 49, 58, v. 1, 10, 14, 31, 48.
  23. Dionísio de Halicarnasso, Romaike Archaiologia i. 74.
  24. Lívio, Ab Urbe Condita vi. 6, 18, 27, 32, 36, 42.
  25. Lívio, Ab Urbe Condita vi. 36.
  26. a b Lívio, Ab Urbe Condita viii. 18.
  27. Dionísio de Halicarnasso, Romaike Archaiologia vi. 39-45.
  28. Lívio, Ab Urbe Condita ii. 30, 31.
  29. Cícero , Brutus 14.
  30. Dionísio de Halicarnasso, Romaike Archaiologia x. 31-33.
  31. Lívio, Ab Urbe Condita iii. 31.
  32. Lívio, Ab Urbe Condita v. 14, 24.
  33. Lívio, Ab Urbe Condita ix. 29, 40, 41, 43.
  34. a b c Fastos Capitolinos.
  35. Plínio, o Velho, História Natural xvi. 10.
  36. João Zonaras, Epitome Historiarum viii. 19.
  37. Paulo Orósio, Historiarum Adversum Paganos Libri VII iv. 13.
  38. Lívio, Ab Urbe Condita xxvii. 5, xxxiv 54, 55, xxxviii. 35, 42, xli. 22, xlii. 28.
  39. Aulo Gélio, Noctes Atticae ii. 24, xv. 11.
  40. Suetônio, De Claris Rhetoribus i.
  41. Valério Máximo, Factorum ac Dictorum Memorabilium libri IX ii. 9. § 9.
  42. Apiano, Bellum Civile i. 40.
  43. Tácito, Anais iii. 68.
  44. Sêneca, o Jovem, De Ira ii. 5.
  45. Dião Cássio, História Romana lxxvii. 5.
  46. Lívio, Ab Urbe Condita xxxi. 50, xli. 8.
  47. Lívio, Ab Urbe Condita ix. 7.
  48. Políbio, Histórias i. 20.
  49. Aulo Gélio, Noctes Atticae iv. 3.
  50. Lívio, Ab Urbe Condita xxi. 6, xxiii. 16, 34, 38, xxvi. 8 Epitome 20.
  51. Cícero , Philippicae v. 10.
  52. Lívio, Ab Urbe Condita xxxvii. 46.
  53. Lívio, Ab Urbe Condita xxvii. 8, xxxi. 50, xxxii. 7.
  54. Julius Obsequens, Liber de Prodigiis 77.
  55. Cícero , Epistulae ad Familiares iii. 4, 11.
  56. Cícero , Pro Flacco 36, De Oratore 38.
  57. Júlio César, Commentarii de Bello Civili iii. 53.
  58. Cícero , De Divinatione i. 46.
  59. Marco Terêncio Varrão, De Lingua Latina libri XXV vi. 21.
  60. Joseph Hilarius Eckhel, Doctrina Numorum Veterum vol. v. p. 333.
  61. Cícero , Epistulae ad Familiares ix. 21.
  62. Lívio, Ab Urbe Condita Epitome xix.
  63. Valério Máximo, Factorum ac Dictorum Memorabilium libri IX i. 1. § 2, ii. 8. § 2.
  64. João Zonaras, Epitome Historiarum viii. 18.
  65. Paulo Orósio, Historiarum Adversum Paganos Libri VII iv. 12.
  66. Lívio, Ab Urbe Condita xxix. 11, xxx. 40, 41.
  67. Apiano, Bella Mithridatica 88, 89, 112, 120.
  68. Plutarco, Vidas Paralelas, Pompeius 35.
  69. Dião Cássio, História Romana xxxv. 10-12.
  70. Cícero , De Leg. Man. 9.
  71. Lívio, Ab Urbe Condita Epitome 98.
  72. Plínio, o Velho, História Natural vi. 3.
  73. Ascônio Pediano, in Scauro p. 19.
  74. Cícero , Pro Scauro 1, 2, Epistulae ad Atticum iv. 16. § 8, iv. 17. § 2, Epistulae ad Quintum Fratrem iii. 2. § 3.
  75. Júlio César, Commentarii de Bello Civili iii. 5, 92.
  76. Cícero , Brutus 76, Epistulae ad Atticum xii. 28, § 3.
  77. Plínio, o Velho, História Natural xxxvi. 15. s. 24.
  78. Lívio, Ab Urbe Condita xxxv. 10, 20, xxxvii. 46.
  79. Lívio, Ab Urbe Condita xxxviii. 36.
  80. Karl Julius Sillig, Catalogus Artificium (1827), Append. s.v. Artema.
  81. a b c Desiré-Raoul Rochette, Lettre à M. Schorn, p. 422, 2nd ed.
  82. Ludovico Antonio Muratori, Novus Thesaurus Veterum Inscriptionum, Milan (1739-42), vol. i. p. xii. 12, p. xiv. 6.
  83. Ludovico Antonio Muratori, Novus Thesaurus Veterum Inscriptionum, Milan (1739-42), vol. ii. p. cmlxxxi. 9.
  84. Aulo Gélio, Noctes Atticae xix. 9.
  85. Antologia Latina, iii. 242, 243, ed. Burmann, or Nos. 27, 28, ed. Meyer.

Bibliografia