Xafeísmo

Parte da série sobre o
Islamismo
Palavra "Alá"
Crenças
Alá · Unicidade de Deus
Maomé · Outros profetas
Práticas
Profissão de fé · Oração
Jejum · Caridade · Peregrinação
Textos e leis
Alcorão · Suna · Hádice
Fiqh · Charia · Calam · Sufismo
História e líderes
Cronologia · Propagação do Islã
Ahl al-Bayt · Sahaba
Sunitas ·
Mormons e islã · Xiitas
Califas bem guiados · Califado
Cultura e sociedade
Estudos · Animais · Arte
Calendário · Crianças
Demografia · Festivais
Mesquitas · Filosofia
Ciência · Mulher
Política · Dawa
Outras religiões
Cristianismo · Judaísmo
Hinduísmo · Sikhismo · Jainismo
Veja também
Críticas · Islamofobia
Vocabulário do islã ·  Portal Islã
  • v
  • d
  • e

Xafeísmo ou xafeíta (em árabe: شافعي Šāfiʿī ) é uma das quatro escolas de jurisprudência islâmica do sunismo.[1] Foi fundada pelo estudioso árabe al-Xafi'i no início do século IX.[2] As outras três escolas são: Hanafismo, Maliquismo e Hanbali.[1]

De acordo com a escola xafeíta as fontes primordiais de autoridade legal são o Alcorão e os hádices para a Xaria.[2][3] Onde as passagens do Alcorão e hádices são ambíguas, a escola primeiro busca orientação na lei religiosa a partir do Ijma – o consenso dos sahaba (companheiros de Maomé).[4] Não havendo consenso, a escola xafeíta se baseia na opinião individual (Ijtihad) dos companheiros de Maomé, por analogia.[2]

A escola xafeíta foi, no início da história do islã, a ideologia mais seguida para a xaria. Porém, com a expansão e patrocínio do Império Otomano, ela foi substituída pela escola Hanafi em muitas partes do mundo muçulmano.[3] Uma das muitas diferenças entre a escola xafeíta e a escola Hanafi, é que a escola xafeíta não considera as istihsan (preferências pessoais de juristas islâmicos) como uma fonte aceitável da lei religiosa, porque isso equivale a "legislação humana" da lei islâmica.[5]

A escola xafeíta, atualmente, é predominantemente encontrada na Somália, Etiópia, no leste do Egito, nas regiões costeiras da África Oriental, Iêmem, regiões curdas do Oriente Médio, Palestina, Líbano, Indonésia, Malásia, Maldivas, algumas partes costeiras do Sri Lanca, Índia, Singapura, Mianmar, Tailândia, Brunei e Filipinas.[6]

Referências

  1. a b Abdullah Saeed (2008), The Qur'an: An Introduction, Routledge, ISBN 978-0415421256, p. 17
  2. a b c Hisham M. Ramadan (2006), Understanding Islamic Law: From Classical to Contemporary, Rowman Altamira, ISBN 978-0759109919, pp. 27-28
  3. a b Shafi'iyyah Bulend Shanay, Lancaster University
  4. Syafiq Hasyim (2005), Understanding Women in Islam: An Indonesian Perspective, Equinox, ISBN 978-9793780191, pp. 75-77
  5. Wael B. Hallaq (2009), Sharī'a: Theory, Practice, Transformations, Cambridge University Press, ISBN 978-0521861472, pp. 58-71
  6. Jurisprudence and Law - Islam Reorienting the Veil, University of North Carolina (2009)
Ícone de esboço Este artigo sobre o islão é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.